quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Os outros candidatos

Rodolfo Juarez
Se não é possível esperar surpresas do tamanho daquelas havidas nas eleições de 2010, também não será por isso que os pequenos partidos deixarão de apresentar os seus pré-candidatos ao Governo do Estado.
E isso é bom! Pelo menos demonstra que serão oferecidas alternativas para o eleitor e, mas do que nunca, caberá a eles definirem aquele que pode executar os projetos que gostaria que fossem executados.
Faltando pouco mais de sete meses e ainda tendo antes uma Copa do Mundo, os eleitores se preparam para não serem apanhados de surpresas e, também, para a necessidade de permanecer atento a tudo o que acontece no Estado e, principalmente, na gestão da área pública do Estado.
A participação direta de partidos que ainda não tiveram a chance de governar o Estado ou de ter em suas fileiras representantes federais ou estaduais, devido as circunstância, não apenas nacionais, mas mundiais, podem, perfeitamente, obter sucesso e garantir uma cargo para o seu filiado.
Estão reservadas 36 vagas para os que tiverem as suas candidaturas aprovadas pelos partidos e registradas no Tribunal Superior Eleitoral: 24 para deputado estadual, 8 para deputado federal, uma para senador e outra para suplente de senador, além de uma para governador e outra para vice-governador.
É por isso que a perspectiva é grande e as avaliações bastante animadoras, pois, se observa que muitos têm grandes chances, basta se organizar e não permitir que a candidatura seja maculada por agentes que possam prejudicar a saúde da proposta e, principalmente, a mensagem do candidato.
No geral, mesmo com chances reduzidas de vencer uma eleição, o que o povo gosta de ver e o eleitor sente vontade de ter é alternativa, para fugir da mesmice, dos costumes, que acabam formando uma rede forte e muito mas muito comprometida ou com o passado, ou com a família, ou com a linha política.
O vigor da campanha vai estar diretamente relacionado ao nível de exigência do eleitor. Esse agente importante da democracia, lembrado muito mais na época da eleição, do que no dia da matricula de seu filho, no dia do exame médico de um dos seus parentes, ou no dia de oferecer a segurança que tanto gostaria de ter.
A Democracia dá essas oportunidades para o eleitor que, em nome do povo, vai às urnas sufragar o nome do futuro dirigente, exatamente aquele ao qual vai entregar o comando do Estado, a representação federal do povo e do Estado e a representação do povo do Estado no parlamento estadual.
Mesmo assim é importante levar isso em consideração, observando o comportamento e o potencial compromisso do candidato com o desenvolvimento do Estado e, principalmente, com o bem estar da população.
São questões bem simples, mas que não admitem falhas. Qualquer delas é imperdoável porque as consequências são imprevisíveis.
E muito cuidado com aqueles que se agarram com os donos de muito dinheiro e se comprometem em defender projetos não republicanos e que funcionam contra os interesses do povo e que acabam ficando acima do domínio do eleito, exatamente porque, antes da eleição, vendeu o compromisso que disse ter com o povo para aquele magnata ou endinheirado que não olha para o povo.
As populações de diversas partes do mundo estão dando exemplo do que precisa ser feito, isso em uma situação extrema, onde acaba comprometendo bens, valores e a própria vida de membros de uma comunidade que simplesmente errou e percebeu, mas que também “descobre” que a dura traição que o eleito exerce com o povo, pelo comportamento e pelas decisões.

Acautelar-se ainda é o melhor comportamento. Prevenir-se ainda é o comportamento padrão para que os erros sejam minimizados, pois, do contrário, só daqui a quatro anos a chance de acertar será oferecida. 

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