Rodolfo Juarez
Se não
é possível esperar surpresas do tamanho daquelas havidas nas eleições de 2010,
também não será por isso que os pequenos partidos deixarão de apresentar os
seus pré-candidatos ao Governo do Estado.
E isso
é bom! Pelo menos demonstra que serão oferecidas alternativas para o eleitor e,
mas do que nunca, caberá a eles definirem aquele que pode executar os projetos
que gostaria que fossem executados.
Faltando
pouco mais de sete meses e ainda tendo antes uma Copa do Mundo, os eleitores se
preparam para não serem apanhados de surpresas e, também, para a necessidade de
permanecer atento a tudo o que acontece no Estado e, principalmente, na gestão
da área pública do Estado.
A
participação direta de partidos que ainda não tiveram a chance de governar o
Estado ou de ter em suas fileiras representantes federais ou estaduais, devido
as circunstância, não apenas nacionais, mas mundiais, podem, perfeitamente,
obter sucesso e garantir uma cargo para o seu filiado.
Estão
reservadas 36 vagas para os que tiverem as suas candidaturas aprovadas pelos
partidos e registradas no Tribunal Superior Eleitoral: 24 para deputado
estadual, 8 para deputado federal, uma para senador e outra para suplente de
senador, além de uma para governador e outra para vice-governador.
É por
isso que a perspectiva é grande e as avaliações bastante animadoras, pois, se
observa que muitos têm grandes chances, basta se organizar e não permitir que a
candidatura seja maculada por agentes que possam prejudicar a saúde da proposta
e, principalmente, a mensagem do candidato.
No
geral, mesmo com chances reduzidas de vencer uma eleição, o que o povo gosta de
ver e o eleitor sente vontade de ter é alternativa, para fugir da mesmice, dos
costumes, que acabam formando uma rede forte e muito mas muito comprometida ou
com o passado, ou com a família, ou com a linha política.
O vigor
da campanha vai estar diretamente relacionado ao nível de exigência do eleitor.
Esse agente importante da democracia, lembrado muito mais na época da eleição,
do que no dia da matricula de seu filho, no dia do exame médico de um dos seus
parentes, ou no dia de oferecer a segurança que tanto gostaria de ter.
A
Democracia dá essas oportunidades para o eleitor que, em nome do povo, vai às
urnas sufragar o nome do futuro dirigente, exatamente aquele ao qual vai
entregar o comando do Estado, a representação federal do povo e do Estado e a
representação do povo do Estado no parlamento estadual.
Mesmo
assim é importante levar isso em consideração, observando o comportamento e o
potencial compromisso do candidato com o desenvolvimento do Estado e,
principalmente, com o bem estar da população.
São
questões bem simples, mas que não admitem falhas. Qualquer delas é imperdoável
porque as consequências são imprevisíveis.
E muito
cuidado com aqueles que se agarram com os donos de muito dinheiro e se
comprometem em defender projetos não republicanos e que funcionam contra os
interesses do povo e que acabam ficando acima do domínio do eleito, exatamente
porque, antes da eleição, vendeu o compromisso que disse ter com o povo para
aquele magnata ou endinheirado que não olha para o povo.
As
populações de diversas partes do mundo estão dando exemplo do que precisa ser
feito, isso em uma situação extrema, onde acaba comprometendo bens, valores e a
própria vida de membros de uma comunidade que simplesmente errou e percebeu,
mas que também “descobre” que a dura traição que o eleito exerce com o povo,
pelo comportamento e pelas decisões.
Acautelar-se
ainda é o melhor comportamento. Prevenir-se ainda é o comportamento padrão para
que os erros sejam minimizados, pois, do contrário, só daqui a quatro anos a
chance de acertar será oferecida.
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