Rodolfo Juarez
O
Tribunal Superior Eleitoral, através dos tribunais regionais eleitorais,
divulgou no final da semana passada os números nacionais e regionais de
eleitores que estarão aptos a votar.
Toda a
movimentação feita no Amapá, devido ao tamanho do contingente de eleitores e o
pequeno número de municípios, passou por uma prova que constava da revisão
cadastral de todo o eleitorado, com a modificação da identificação do eleitor
na hora de votar, buscando, naturalmente, consolidar a confiabilidade das urnas
eletrônicas em um ambiente totalizado de uma unidade da Federação.
As
autoridades do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá aproveitaram o momento e se
propuseram a tal feito.
Conseguiram
alcançar as metas do desafio, em torno de 80%, recadastrando e criando
condições para a identificação biométrica de todo o eleitorado que havia votado
em 2010, a exceção do eleitorado inscrito no município fronteiriço de Oiapoque,
que já vinha apresentando dificuldades no registro de presença de eleitores no
dia das votações, com abstenções que já ultrapassavam 35%.
Seria o
local de maior problema, nada que não pudesse ser resolvido com uma das
justificativa padrão daqueles que moram no norte do Brasil, como: dificuldade
de acesso, vivência nômade, proximidade dos garimpos, um curso diferente para a
economia e, em consequência para as famílias, questões todas de fácil anotação
nos trabalhos de migração e emigração próprio da região e das pessoas que estão
sempre em busca de “aventura”.
O fato
é que as autoridades do TSE também vivem de estatísticas e essa era uma boa
delas para motivar as partes nacionais com mais condições, mas com muito menos
disposição.
Os
números a serem confirmados ou batidos estavam nos registros das eleições de
2010 e apontavam que no Amapá, em outubro daquele ano, estavam aptos a votar
420.331 eleitores nas zonas dos 16 municípios do Estado do Amapá.
Ao
final dos trabalhos, no dia 7 de maio, depois de serem ultrapassadas datas como
“definitivas”, a exemplo da do dia 29 de novembro de 2013, finalmente chegou o
trabalho foi dado como concluído e conferido um total de 448.622 que estarão
aptos a votar em outubro.
Macapá,
com 263.593 eleitores é o município que, em duas zonas, registrou o maior
número de eleitores. Representa 58,76% de todo o eleitorado amapaense; Santana,
com 66.034 eleitores, concentra 14,72% do eleitorado, fazendo com que os dois
municípios, abriguem quase ¾ do eleitorado de todo o Estado.
Pracuuba
(0,54%) e Serra do Navio (0,69%) abrigam os dois menores colégios eleitorais do
Estado, sendo que os dois municípios, juntos, tiveram habilitados pouco mais de
5.500 eleitores.
Com o
recadastramento a tendência é haver uma queda no índice da abstenção que se
repetia em torno de 15% nas eleições regionais. Espera-se para as eleições de
2014 uma abstenção em torno de 12%.
O
cenário de candidatos é que não apresentará alterações significativas, muito
embora seja esperada alteração mais importante entre os nomes eleitos.
As eleições
proporcionais, que dependem ao número de votos das unidades partidárias, ou
seja, dos próprios partidos que concorrem “solteiros” ou das coligações
construídas pelas dirigentes partidários, tem elevado o quociente eleitoral
que, para deputado estadual deve ficar em torno de 16 mil votos e para deputado
federal, em torno de 48 mil votos.
De
agora em diante a bola está com os eleitores para contribuir na construção de
um Estado saudável, sem brigas e sem intrigas.
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