Rodolfo Juarez
De
pouco adianta as lideranças políticas se apresentarem agora, sem cumprir os
seus compromissos políticos, e pedir para que o eleitor ou o povo em geral,
tome essa ou aquela providência, com objetivos de estancar um avanço ou desviar
uma marcha sobre um assunto ou uma pessoa.
O que
os dirigentes de partidos que se intitulam de esquerda, construírem agora, tem
o contrapeso dos erros, da falta de conquista e do desgaste do governador
Camilo, pois entre estes partidos está o PSB que é o partido do governador,
candidato que pretende renovar o mandato nas eleições de 2014.
Se
torna necessário que sejam avaliadas as consequências políticas e
administrativas em frente a situação familiar; é importante que não seja
deixado virar o pano da irresponsabilidade sobre quem não merece.
Há da
parte de alguns, com receio de perder o “emprego” a disposição de manter uma
luta onde o grande desgaste será inevitável.
No
momento o Amapá precisa de pessoas que estejam dispostas a oferecer
alternativas outras para satisfazer as necessidades da população e não, mais
uma vez, ver as pessoas locupletar-se das reservas públicas como se fossem
donas ou estivessem donas das receitas públicas do Estado.
É bom
que todos avaliem serenamente e completamente a situação do Estado para depois,
quando entregar a administração estadual, a representação federal e a
representação estadual a outros agentes porque, dessa forma, só restarão as
lamentações.
O tipo
de luta que está sendo experimentado já não convence ninguém.
De que
adianta dizer para a população que está com uma lista para receber assinatura,
seja lá quantas, se existe uma lei federal que trata das regras do orçamento.
Orçamento
público não é um assunto estadual. O orçamento público não é um assunto para
ser tratado pelos deputados estaduais e o que acontece aqui no Amapá não se
repete no resto do Brasil.
O
orçamento é para ser cumprido por todos.
Aqui,
por se tratar de uma comunidade pequena, esperançosa e que confia em seus
“chefes” políticos, há uma espécie de barganha dos poderes para, espichando
daqui, espichando de acolá, arrumar um maior número de recursos para esse ou
aquele órgão, sem deixar claro para o dono do dinheiro, o povo, em que vai ser
aplicado esse recurso.
A regra
do “ninguém confia em ninguém” propicia comportamentos impensáveis, desgastes
monumentais e perdas irreparáveis para a sociedade.
Os
políticos não são aceitos para animar brigas! A não ser se for pelos seus
“terceiros”.
Os que
têm mandato têm a obrigação e o dever de, sem fugir dos limites da lei, serem
construtores de uma nova sociedade.
As
pessoas até esquecem que precisam confiar naqueles que escolheram, pois eles
acabam criando tantos problemas que prejudicam a população que herda dívidas
impagáveis, projetos que de nada servem.
Senadores,
deputados federais, deputados estaduais, governadores e presidente da república
vão enfrentar o eleitor em outubro e olham para traz se perguntando: o que eu
fiz?
Claro
que bate o desespero, afinal já acostumados a serem chamados de deputado,
senador, governador ou presidente, imaginam-se no ar, sem paraquedas, mas
sabendo que tem que descer.
E
agora? Lembra nesse momento do que prometeu e não fez; o que podia ter feito e
apenas falou?
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