quinta-feira, 22 de maio de 2014

Ninguém confia em ninguém.

Rodolfo Juarez
De pouco adianta as lideranças políticas se apresentarem agora, sem cumprir os seus compromissos políticos, e pedir para que o eleitor ou o povo em geral, tome essa ou aquela providência, com objetivos de estancar um avanço ou desviar uma marcha sobre um assunto ou uma pessoa.
O que os dirigentes de partidos que se intitulam de esquerda, construírem agora, tem o contrapeso dos erros, da falta de conquista e do desgaste do governador Camilo, pois entre estes partidos está o PSB que é o partido do governador, candidato que pretende renovar o mandato nas eleições de 2014.
Se torna necessário que sejam avaliadas as consequências políticas e administrativas em frente a situação familiar; é importante que não seja deixado virar o pano da irresponsabilidade sobre quem não merece.
Há da parte de alguns, com receio de perder o “emprego” a disposição de manter uma luta onde o grande desgaste será inevitável.
No momento o Amapá precisa de pessoas que estejam dispostas a oferecer alternativas outras para satisfazer as necessidades da população e não, mais uma vez, ver as pessoas locupletar-se das reservas públicas como se fossem donas ou estivessem donas das receitas públicas do Estado.
É bom que todos avaliem serenamente e completamente a situação do Estado para depois, quando entregar a administração estadual, a representação federal e a representação estadual a outros agentes porque, dessa forma, só restarão as lamentações.
O tipo de luta que está sendo experimentado já não convence ninguém.
De que adianta dizer para a população que está com uma lista para receber assinatura, seja lá quantas, se existe uma lei federal que trata das regras do orçamento.
Orçamento público não é um assunto estadual. O orçamento público não é um assunto para ser tratado pelos deputados estaduais e o que acontece aqui no Amapá não se repete no resto do Brasil.
O orçamento é para ser cumprido por todos.
Aqui, por se tratar de uma comunidade pequena, esperançosa e que confia em seus “chefes” políticos, há uma espécie de barganha dos poderes para, espichando daqui, espichando de acolá, arrumar um maior número de recursos para esse ou aquele órgão, sem deixar claro para o dono do dinheiro, o povo, em que vai ser aplicado esse recurso.
A regra do “ninguém confia em ninguém” propicia comportamentos impensáveis, desgastes monumentais e perdas irreparáveis para a sociedade.
Os políticos não são aceitos para animar brigas! A não ser se for pelos seus “terceiros”.
Os que têm mandato têm a obrigação e o dever de, sem fugir dos limites da lei, serem construtores de uma nova sociedade.
As pessoas até esquecem que precisam confiar naqueles que escolheram, pois eles acabam criando tantos problemas que prejudicam a população que herda dívidas impagáveis, projetos que de nada servem.
Senadores, deputados federais, deputados estaduais, governadores e presidente da república vão enfrentar o eleitor em outubro e olham para traz se perguntando: o que eu fiz?
Claro que bate o desespero, afinal já acostumados a serem chamados de deputado, senador, governador ou presidente, imaginam-se no ar, sem paraquedas, mas sabendo que tem que descer.
E agora? Lembra nesse momento do que prometeu e não fez; o que podia ter feito e apenas falou?

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