Rodolfo Juarez
Este
ano vai ser um “daqueles” para o eleitor.
Ainda
bem que tem uma Copa do Mundo entre as convenções partidárias e o começo da
campanha, mesmo assim as projeções não são nada agradáveis e os candidatos nos
estados estarão, no início, ocupados em busca por uma posição onde possam ver e
serem vistos pelos candidatos nacionais.
No caso do Amapá, muito mais para ver do que
para ser visto, devido a significação numérica que os nosso 448.622 eleitores representam
para quem precisa de dezenas de milhões de votos.
Mesmo
assim vai ser interessante!
Por
aqui os 13 pré-candidatos ao governo só anunciarão alinhamentos na convenção e,
apesar da fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral, mais uma vez e
principalmente desta, as atas continuarão debaixo do braço, sem fechar, como se
tornou comum e natural para os dirigentes.
Claro
que isso é irregular. Mas a partir desse ponto os partidos políticos são
assumidos pelos seus “donos” e, quando tem o dono e não tem o partido, esse
“dono” espera, com se diz, até aos últimos minutos da prorrogação.
E o
eleitor?
Será
que o eleitor vai esperar de braços cruzados?
Será
que esse eleitor não está pensando em dar uma volta nos candidatos acostumados
a mentir?
Tomara
que eles aproveitem a chance e se lembrem de tudo o que está acontecendo agora,
seja na administração pública, seja na sua rua, na sua cidade ou com um parente
ou vizinho seu!
Vai ter
a hora do eleitor...
Isso
está escrito. Ninguém sabe como, mas a impressão que nos passa cada um é de que
esse ano vai ser diferente.
Eu não
tinha muitas perspectivas com relação a esse pleito. Imaginava que isso poderia
acontecer a partir das eleições para prefeito em 2016, mas o que tenho visto é
um eleitor entendendo que precisa agir... E logo!
O fato
é que os políticos e seus auxiliares, que voltarão a ser bonzinhos logo depois
da copa, precisam estar com muita disposição pra ouvir poucas e boas do
eleitor. Esses últimos anos foi de fracasso completo e as consequências estão
com as pessoas e as cidades.
Ah! A
cidade não é obrigação deste ou daquele governante.
É, sim.
A
cidade é responsabilidade de todos. Afinal de contas os que não moram na
cidade, nela vêm buscar o apoio para a sua vida, seja na escola, no posto
médico, no hospital ou na maternidade. Mas vem para a cidade.
As
ocupações são muitas, acontece que tem muitos políticos e mandatários que não
querem assumir a sua parte. É por isso que os deputados federais e senadores
têm dificuldades para se posicionar diante da população e escondem-se nos
gabinetes refrigerados e, aqui e acola, falam alguma coisa que pensaram em
fazer.
Muitas
decepções podem construir uma barreira intransponível entre o eleitor e os
atuais políticos e entre a população e aqueles agentes públicos que insistem em
tirar vantagem da posição que ocupam em cargos efetivos.
Quero
acreditar que ser trata de um pesadelo o que a população está vivendo, mas que
passe logo e deixe nas profundezas do esquecimento, apenas para ser lembrado quando
for para comparar outra vez.
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