Rodolfo Juarez
Com a aproximação das eleições nacionais
e regionais que haverão de ser realizadas em outubro, também se aproximam dos
eleitores fórmulas, as mais extravagantes, como solução para problemas pontuais
ou nacionais, os mais importantes.
São soluções que interessam a poucos!
Interessam muito para alguns grupos:
sejam os radicais que não vêm chances de alcançar o poder; sejam aqueles mesmos
que estão no poder, na busca de uma fórmula que possa garanti-los onde estão.
Pugnar pelo voto nulo é uma dessas
fórmulas.
Uma reflexão objetiva do eleitor,
entretanto, vai possibilitar se entender a importância que tem isso, seja
usando a aritmética, a cibernética, ou mesmo os artifícios políticos que são
explorados, com sabedoria, irresponsabilidade e sagacidade, por alguns.
O voto nulo, como o voto em branco, ou
mesmo decisão de não votar serve muito mais para aqueles que estão utilizando
de forma errada o cargo público, do que para aqueles que se colocam no papel de
avaliador dos resultados a partir desses cargos públicos, isto é, favorece para
quem está, pois, eles já sabem dizer como é que fica.
Votar deve ser o verbo mais forte a ser
conjugado nessa análise.
Os eleitores precisam estar dispostos a
escolher, a separar e, principalmente a colocar, com defesa, a sua tese para a
gerência ou a representação dos seus interesses. Não dá para ficar
experimentando ou fugindo de suas responsabilidades.
A força da democracia se manifesta pelo
voto, pela possibilidade de alternância de poder e pela possibilidade de serem
testados agentes públicos diversos, até mesmo aqueles que se mostram distantes
do que imaginamos que pode dar mais certo.
Deixar como está é confirmar, sem nada
mexer, um estágio muito favorável para aqueles que se acostumam com o poder,
não mudam de comportamento e dele não querem abrir mão, nem que seja para
melhorar o país, o estado ou o município que dirigem ou qualquer das câmaras
legislativas à qual atue.
O grupo de votos não válidos, constituído
pelos votos nulos e brancos, quando juntados àqueles dos eleitores que não
forma votar no dia da eleição, pode tornar sem efeito uma votação. Basta que os
votos válidos não alcancem cinquenta por cento dos votos mais um.
Então é preciso cuidado na hora de
defender a democracia, o direito de escolha e o próprio voto, pois, assim,
poderá estar favorecendo os planos ditatoriais de uma pessoa ou grupo de
pessoas, mesmo que elas não façam o que você acha que está certo.
Ninguém muda nada se não participar e,
em participando, o fazendo de forma ativa e não passiva.
Votar nulo ou em branco, ao contrário do
que podem estar lhe pedindo é a pior atitude que o eleitor pode tonar em uma
democracia.
Só serve para ditadores. Só serve para
aqueles que não querem seguir a orientação da maioria, mas que quer estar no
centro ou, mesmo, na periferia do poder.
O eleitor não pode cair nessa cantoria.
Os que cantam pedindo para que o eleitor
vote nulo, na verdade estão querendo que o eleitor não vote ou vote com eles, pois
eles, certamente, já têm a conta certa que precisam para permanecer ou
conquistar o poder.
O Brasil e o Amapá precisam que o
cidadão vá às urnas, para que volte a ter segurança ao ir ao mercado, ao
passeio, à escola e a qualquer ambiente que já lhe foi assegurado noutros
tempos ir e permanecer em segurança.
O voto é a arma de cada cidadão
brasileiro que precisa estar muito bem cuidado no dia 5 de outubro, para que
não seja preciso ter mais de uma utilização para atingir o objetivo de cada um.
A família do eleitor está acreditando
que os tempos modem mudar para melhor, mas sabem que essa mudança só de dará
com a participação desse eleitor.
O voto precisa ser consciente, ajustado
a atualidade brasileira, uma atitude a serviço de todos, na busca de dirigentes
comprometidos com as pessoas e os locais onde essas pessoas moram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário