sexta-feira, 2 de maio de 2014

Cuidado com o voto nulo!

Rodolfo Juarez
Com a aproximação das eleições nacionais e regionais que haverão de ser realizadas em outubro, também se aproximam dos eleitores fórmulas, as mais extravagantes, como solução para problemas pontuais ou nacionais, os mais importantes.
São soluções que interessam a poucos!
Interessam muito para alguns grupos: sejam os radicais que não vêm chances de alcançar o poder; sejam aqueles mesmos que estão no poder, na busca de uma fórmula que possa garanti-los onde estão.
Pugnar pelo voto nulo é uma dessas fórmulas.
Uma reflexão objetiva do eleitor, entretanto, vai possibilitar se entender a importância que tem isso, seja usando a aritmética, a cibernética, ou mesmo os artifícios políticos que são explorados, com sabedoria, irresponsabilidade e sagacidade, por alguns.
O voto nulo, como o voto em branco, ou mesmo decisão de não votar serve muito mais para aqueles que estão utilizando de forma errada o cargo público, do que para aqueles que se colocam no papel de avaliador dos resultados a partir desses cargos públicos, isto é, favorece para quem está, pois, eles já sabem dizer como é que fica.
Votar deve ser o verbo mais forte a ser conjugado nessa análise.
Os eleitores precisam estar dispostos a escolher, a separar e, principalmente a colocar, com defesa, a sua tese para a gerência ou a representação dos seus interesses. Não dá para ficar experimentando ou fugindo de suas responsabilidades.
A força da democracia se manifesta pelo voto, pela possibilidade de alternância de poder e pela possibilidade de serem testados agentes públicos diversos, até mesmo aqueles que se mostram distantes do que imaginamos que pode dar mais certo.
Deixar como está é confirmar, sem nada mexer, um estágio muito favorável para aqueles que se acostumam com o poder, não mudam de comportamento e dele não querem abrir mão, nem que seja para melhorar o país, o estado ou o município que dirigem ou qualquer das câmaras legislativas à qual atue.
O grupo de votos não válidos, constituído pelos votos nulos e brancos, quando juntados àqueles dos eleitores que não forma votar no dia da eleição, pode tornar sem efeito uma votação. Basta que os votos válidos não alcancem cinquenta por cento dos votos mais um.
Então é preciso cuidado na hora de defender a democracia, o direito de escolha e o próprio voto, pois, assim, poderá estar favorecendo os planos ditatoriais de uma pessoa ou grupo de pessoas, mesmo que elas não façam o que você acha que está certo.
Ninguém muda nada se não participar e, em participando, o fazendo de forma ativa e não passiva.
Votar nulo ou em branco, ao contrário do que podem estar lhe pedindo é a pior atitude que o eleitor pode tonar em uma democracia.
Só serve para ditadores. Só serve para aqueles que não querem seguir a orientação da maioria, mas que quer estar no centro ou, mesmo, na periferia do poder.
O eleitor não pode cair nessa cantoria.
Os que cantam pedindo para que o eleitor vote nulo, na verdade estão querendo que o eleitor não vote ou vote com eles, pois eles, certamente, já têm a conta certa que precisam para permanecer ou conquistar o poder.
O Brasil e o Amapá precisam que o cidadão vá às urnas, para que volte a ter segurança ao ir ao mercado, ao passeio, à escola e a qualquer ambiente que já lhe foi assegurado noutros tempos ir e permanecer em segurança.
O voto é a arma de cada cidadão brasileiro que precisa estar muito bem cuidado no dia 5 de outubro, para que não seja preciso ter mais de uma utilização para atingir o objetivo de cada um.
A família do eleitor está acreditando que os tempos modem mudar para melhor, mas sabem que essa mudança só de dará com a participação desse eleitor.

O voto precisa ser consciente, ajustado a atualidade brasileira, uma atitude a serviço de todos, na busca de dirigentes comprometidos com as pessoas e os locais onde essas pessoas moram.

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