domingo, 9 de janeiro de 2011

NO MARCO ZERO DO ANO

Artigo publicado no dia 02.01.11

E chegou o ano novo, trazendo a magia do recomeço, da renovação, do retomar de planos e projetos, de buscar novos rumos, de empreender, de acreditar nas pessoas, nas promessas e em milagres.
Todos nós, brasileiros do Amapá, certamente temos muito mais que acreditar em modificações, em mudanças, em novos rumos, em novas regras, novo tudo, para que possamos passar a energia que precisa sobrar, para os dirigentes do Estado, em todos os níveis e em todos os órgãos, para que exercem com sabedoria o papel que lhe foi entregue pela população.
Quem dera que no dia em que findou o ano de 2010 pudéssemos varrer de nossa memória tudo aquilo que nos faz mal quando pensamos e, principalmente, quando precisamos para justificar todo o esforço que tenhamos feitos para alcançar o objetivo que teimava em se afastar, ignorando a nossa vontade e a nossa necessidade.
Mas estamos aqui, no marco zero do ano, para, mais uma vez, participar da boa luta pelo desenvolvimento do Estado, pela consolidação social da Região e pela evolução conceitual do Brasil.
O ano de 2011 vem com um novo presidente da República, ou melhor, uma presidente, que tem dito que está disposta a continuar acelerando o passo para que o Brasil vença as suas dificuldades, algumas criadas por ele mesmo, e chegue cada vez mais próximo do pelotão que dá as diretrizes para os povos do mundo.
Afinal nos aproximamos muito da faixa dos 200 milhões de habitantes, e ainda estamos vendo muitos destes habitantes analfabetos, não tendo oportunidade de estudar, e para os que estudam não lhes são oferecidas as condições para avançar com mais anos na escola e mais conhecimento na cabeça.
O brasileiro tem dado mostras de que está disposto a lutar uma nova luta, muito embora, muitos dos seus importantes dirigentes, ainda insistem nas lutas velhas, cheias de paliativos, jeitinhos, grupinhos e situações que não são conhecidas por todos ou mesmo por aqueles que precisam conhecer.
Os amazônidas, depois dos sustos com as ameaças da internacionalização do começo da década passada, tiveram a oportunidade de construir uma barreira social que compreende que essas possibilidades levantadas e consideradas, não passavam de devaneios de chefes de estados pelo mundo, que continuavam acreditando que os amazônidas e os brasileiros gostavam de ter a tutela internacional, principalmente se fosse de um país rico.
Essa década que terminou também deu a lição que o jovem Estado do Amapá precisava conhecer, colocando às claras questões que vinham, desde o começo da gestão autônoma do Estado, prejudicando os interesses da maioria em troca do enriquecimento de uma minoria que se encastelava no Poder como sendo uma trincheira de defesa dos seus próprios e inconfessáveis interesses e daqueles que os seguiam.
Boa parte dessa modificação comportamental está entregue à segunda geração de um daqueles que não consertou o rumo do que tinha tomando o barco e prendeu-se em planos teóricos que não surtiram qualquer efeito, bom ou ruim, desde o momento em que não tinham mais os canhões do poder para lançá-los para onde apontava.
Estamos entrando em um período para retomada de crescimento e do desenvolvimento. Todos precisam fazer da paciência um dos dados mais importantes do trabalho que precisa ser desenvolvidos.
Os erros que serão cometidos não podem abalar a vontade de acertar dos dirigentes atuais e muito menos a paciência da população.


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