quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

DEPOIS DO CARNAVAL

Rodolfo Juarez
Os presidentes de associação de moradores, depois da falência da organização que congregaria e daria força para essas mesmas associações, resolveram não esperar mais de braços cruzados e estão preparando uma grande reunião para o dia 28 de fevereiro, no Bairro Nova Esperança.
Os problemas se amontoaram nos bairros o que está levando a muitas reclamações dos moradores que pressionam tanto os presidentes das associações que eles estão se sentido pressionados por um lado e enganados pelo outro, para onde sempre recorrem – o setor público.
Segundo Jean, presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Esperança, atualmente os presidentes de associação não são, se quer, ouvidos pelo prefeito ou qualquer dos seus secretários e isso está fazendo muita falta para a população e criando dificuldades para a administração.
Mesmo assim os principais auxiliares do prefeito não se sensibilizam pelo que é pedido ou requerido pelos moradores que perderam totalmente a esperança e estão procurando uma forma para poder chegar e conversar com os gestores, dando suas opiniões e participando da recuperação dos bairros.
Com a chegada das chuvas a situação piorou, e muito!
Não é que os problemas tenham apenas “molhado” acontece que eles se agravaram pois saíram do local. Foi o que aconteceu com o canal do Bairro Nova Esperança que transbordou e colocou no fundo, além da rua, várias casas causando um imenso prejuízo para os moradores.
Nesse período houve um agravamento da situação com a operação padrão dos garis que deixaram de recolher o lixo na mesma proporção que recolhiam ano passado, o que foi suficiente para que o lixo, principalmente o doméstico, ficasse retido nas lixeiras ou nas sacolas.
Gatos e cachorros combinaram rasgar o que fosse possível; os urubus comer o que restasse e para a população sobrou o odor horrível e a poluição visual inacreditável para uma cidade de 400 mil habitantes.
Os dirigentes dessas associações de moradores, que estão se juntando com outras entidades que estão no seio da sociedade como: movimento de mulheres, movimento da juventude, movimento da terceira idade, para partir para a pressão e trazer o dirigente público até a comunidade ou ir até ao gabinete deles para falar de seu “quase desespero” e daqueles que representam – os moradores.
Segundo os presidentes que estão à frente desse trabalho, será feito um plano de ataque aos problemas, pelos próprios moradores, para que os erros ou as omissões não sejam a marca tanto do governador como do prefeito.
Há uma grande desconfiança das comunidades nos homens que estariam com a incumbência de fazer o que tem que ser feito. Disse um dos dirigentes de associação de moradores: “já estamos cansados de esperar”.
O fato é que se trata de uma tentativa legítima e interessante que deve ser anotada pelos gestores públicos para que os problemas comecem a ser resolvidos e outros, que estão na iminência de acontecerem, possam ser evitados.
Limpeza de canal, tapa buraco, sinalização, garantia de acesso para os moradores, são algumas das reivindicações que já deve fazer parte do documento que será entregue para todas as autoridades dos setores ou daqueles setores que podem, perfeitamente, contribuir para a arrancada que pretendem dar a partir do dia 28 de fevereiro, depois do carnaval.

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