terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

OS SONHADORES DO BOM SONHO

Rodolfo Juarez
Além do aniversário da cidade de Macapá, o dia 4 de fevereiro também marca outro momento importante para a cidade e seu povo – o aniversário de fundação do Jornal do Dia.
Os 25 anos, um quarto de século, é o espaço temporal utilizados por mãos-santas para registrar a história do jornalismo no Estado do Amapá e consolidar o trabalho espetacular dos pioneiros da imprensa local, que sempre tiveram como idéia básica, contar com um veículo independente e suficiente forte, para ser o porta-voz daqueles que querem ser lidos e ouvidos.
O veiculo foi e é o Jornal do Dia.
Desde quando Julio Maria Pinto Pereira declarou a idéia para “seu” Otaciano que as coisas começaram a mudar em Macapá. Da parte daquele pioneiro não haveria problema, ao contrário, foi logo descobrindo que poderia contribuir com a história da Cidade e o Estado registrando o seu cotidiano.
E o projeto poderia ser considerado demais arrojado para a cidade que “sentia” as dificuldades daqueles que, como Haroldo Franco, tentavam se posicionar como agentes dessa oferta de conhecimento para o povo e para os governantes.
Naquele tempo, há 25 anos, ninguém imaginava a internet e muito menos a velocidade com a qual hoje as notícias dão a volta ao mundo. O principal instrumento de trabalho do jornalista era o bloco de anotações, o lápis e a máquina de escrever.
Depois disso, todo um laboratório para construir as páginas, editá-las e revelá-las como se fossem um grande conjunto de fotografias para, em seguida levar o produzido à máquina que, mecanicamente, imprimia os registros nas folhas de papel jornal e transforma os sonhos e as anotações para todo o sempre.
Nem todo esse trabalho inibiu os empreendedores, pai e filho, que convocaram a família para dar a notícia e ouvir opiniões.
Uma seleção de pessoas que tinha se acostumado ao trabalho desde a época da “fábrica” de arroz, onde se beneficiava o arroz comprado com casta e colocava nas mercearias para o consumidor juntá-lo ao feijão e fazer a refeição básica do cotidiano.
Um grupo empresarial, familiar, que crescia e chegava à concessionária de veículos, às empresas de construção civil, tanto em edificações como rodoviárias.
Estava ali propondo a criação de um Jornal.
Até os que inicialmente se posicionaram contra, alegando as dificuldades com mão de obra, falta de espaço para projetar o crescimento do Jornal, passaram a acreditar no projeto quando perceberam que o “seu” Otaciano não mostrava qualquer dúvida quanto o sucesso do empreendimento. Sabia, entretanto, que não era trabalho para um ano, ou para três anos. Demoraria bem mais.
E agora, passados 25 anos, o Jornal do Dia responde ao “seu” Otaciano e ao Júlio Pereira, com o cumprimento de grande parte das metas projetadas no dia 4 de fevereiro de 1987.
O Jornal do Dia se adaptou a todas as modificações às quais a imprensa experimentou. Tanto no que se refere à tecnologia, como ao que se refere à mão-de-obra, sempre buscando a excelência desde a garimpagem das matérias locais, até a impressão do JD em modernas e rápidas máquinas adquiridas para entrar na linha de construção diária do jornal.
Os parabéns aos pioneiros e a todos aqueles que estão honrando a confiança e a oportunidade que estão tendo hoje, afinal de contas o compromisso básico permanece intacto, sem qualquer desvio na caminhadas destes 25 anos – oferecer ao leitor a mensagem para a construção de uma Capital hospitaleira e de um Estado próspero.
Parabéns a todos os que fazem hoje o Jornal do Dia e nossos respeitos a todos os sonhadores do bom sonho que sonharam essa realização.

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