Rodolfo Juarez
Os órgãos do Governo do Estado vêm encontrando dificuldades para responder às perguntas da população, quando o questionamento é sobre “o que o Governo vai fazer em 2012?”.
Não era para ser assim. Desde o final do ano passado, ou no primeiro dia do ano de 2012, o sistema de planejamento e controle das ações do Estado deveria ter disponibilizado para dentro e fora do Governo, tudo o que iria ser feito no decorrer do exercício, com as informações que fossem necessárias sobre a escolha ou a preferência dada a esse ou aquele projeto ou a essa ou aquela atividade, como também para fora do Governo, para a população tomar conhecimento e reorganizar as suas expectativas.
O moderno sistema administrativo, tanto das empresas públicas como das empresas privadas, tem tirado bons resultados quando socializam os seus projetos e integram, em cada um desses projetos, os colaboradores, daí o nome de colaboradores.
Até agora não foi descoberto um procedimento melhor.
É evidente que os resultados também são melhores e os custos mais baixos, com o sacrifício das ações discricionárias que formam muito mais no pelotão do autoritarismo do que no pelotão da democracia.
No sistema público não adianta querer desfazer-se de todas as fórmulas que vinham sendo adotadas pelos antecessores, pois não tem alternativas prontas para serem ativadas, devido serem estreitas as faixas legais para o exercício da discricionariedade disponível para o agente público.
Mas essas “descobertas” não demoram tanto tempo para serem feitas pelo gestor que tenha espírito público real, ou seja, esteja disposto a não politizar todas as questões de interesse do Estado e com isso faça a diferença entre o que interessa para si, o que interessa para os amigos, o que interessa para os partidos e o que interessa para a população.
Isso é difícil fazer? É.
Se não fosse difícil certamente a maioria dos dirigentes não teria a dificuldade que tem para entender que o coletivo vem à frente do individual, que o interesse público está acima de todas as questões não públicas.
As relações hierárquicas ficam comprometidas quando não fica perfeitamente definida o papel de cada um e, nesse roteiro, os que detêm a informação, por mais simples ou comum que sejam, evitam repassá-las a terceiros, mesmo que esses terceiros tenham necessidades desse conhecimento para poder cooperar com a equipe.
É por isso que a Administração sente a falta de um plano executivo seja lá qual for a tarefa. Ainda mais quando essa tarefa é do tamanho do orçamento de um Estado, e no caso, do tamanho de um orçamento de 3,6 bilhões de reais como é o orçamento do Estado do Amapá.
O Poder Executivo precisa de um plano executivo para poder responder as perguntas mais simples e até ter confiança de que não está dando informações erradas. As repetidas informações erradas são tão desgastantes quando a corrupção e custam tanto ou mais que a corrupção. E se misturar os dois, então...
O que os auxiliares mais diretos do governador do Estado, exatamente aqueles que atuam diretamente nas ações de execução, estão precisando é das informações, dos dados, para poderem estabelecer prazos, metas e organizar a ocupação da mão de obra e a programação do desembolso.
Como está, as respostas virão sempre carregadas de dúvidas e, algumas delas, estão sujeitas ao rechaço imediato daqueles que apenas querem saber alguma coisa.
Os órgãos do Governo do Estado vêm encontrando dificuldades para responder às perguntas da população, quando o questionamento é sobre “o que o Governo vai fazer em 2012?”.
Não era para ser assim. Desde o final do ano passado, ou no primeiro dia do ano de 2012, o sistema de planejamento e controle das ações do Estado deveria ter disponibilizado para dentro e fora do Governo, tudo o que iria ser feito no decorrer do exercício, com as informações que fossem necessárias sobre a escolha ou a preferência dada a esse ou aquele projeto ou a essa ou aquela atividade, como também para fora do Governo, para a população tomar conhecimento e reorganizar as suas expectativas.
O moderno sistema administrativo, tanto das empresas públicas como das empresas privadas, tem tirado bons resultados quando socializam os seus projetos e integram, em cada um desses projetos, os colaboradores, daí o nome de colaboradores.
Até agora não foi descoberto um procedimento melhor.
É evidente que os resultados também são melhores e os custos mais baixos, com o sacrifício das ações discricionárias que formam muito mais no pelotão do autoritarismo do que no pelotão da democracia.
No sistema público não adianta querer desfazer-se de todas as fórmulas que vinham sendo adotadas pelos antecessores, pois não tem alternativas prontas para serem ativadas, devido serem estreitas as faixas legais para o exercício da discricionariedade disponível para o agente público.
Mas essas “descobertas” não demoram tanto tempo para serem feitas pelo gestor que tenha espírito público real, ou seja, esteja disposto a não politizar todas as questões de interesse do Estado e com isso faça a diferença entre o que interessa para si, o que interessa para os amigos, o que interessa para os partidos e o que interessa para a população.
Isso é difícil fazer? É.
Se não fosse difícil certamente a maioria dos dirigentes não teria a dificuldade que tem para entender que o coletivo vem à frente do individual, que o interesse público está acima de todas as questões não públicas.
As relações hierárquicas ficam comprometidas quando não fica perfeitamente definida o papel de cada um e, nesse roteiro, os que detêm a informação, por mais simples ou comum que sejam, evitam repassá-las a terceiros, mesmo que esses terceiros tenham necessidades desse conhecimento para poder cooperar com a equipe.
É por isso que a Administração sente a falta de um plano executivo seja lá qual for a tarefa. Ainda mais quando essa tarefa é do tamanho do orçamento de um Estado, e no caso, do tamanho de um orçamento de 3,6 bilhões de reais como é o orçamento do Estado do Amapá.
O Poder Executivo precisa de um plano executivo para poder responder as perguntas mais simples e até ter confiança de que não está dando informações erradas. As repetidas informações erradas são tão desgastantes quando a corrupção e custam tanto ou mais que a corrupção. E se misturar os dois, então...
O que os auxiliares mais diretos do governador do Estado, exatamente aqueles que atuam diretamente nas ações de execução, estão precisando é das informações, dos dados, para poderem estabelecer prazos, metas e organizar a ocupação da mão de obra e a programação do desembolso.
Como está, as respostas virão sempre carregadas de dúvidas e, algumas delas, estão sujeitas ao rechaço imediato daqueles que apenas querem saber alguma coisa.
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