O discurso
afinado de que o Estado do Amapá e, especialmente, a Cidade de Macapá são
detentores de potencial turístico importante para a economia local, de pouco
está adiantando.
E não é por fala
de esforço!
Os que conhecem
o trabalho desenvolvido atualmente pelos trabalhadores do setor estão falando
muito bem dos dirigentes do turismo na esfera estadual.
Na esfera
municipal, apenas muita vontade e mais nada.
Mesmo assim os
responsáveis pelo turismo, tanto na área da gestão do Estado como na área da
gestão do Município de Macapá, estão batendo com a cabeça no muro, pois não têm
orçamento para praticar a sua responsabilidade.
Turismo não se
faz sem recurso. E sem recurso não se tem resultado.
Então não
adianta esperar muito daqueles que são colocados nos comandos, pois eles não
são mágicos e, muito menos, transformam vontade em sucesso se os elementos
completares que sempre estão em falta e nunca estão disponíveis.
Os orçamentos
simbólicos conformam a realidade – muito esforço de poucas pessoas, muita
esperança de muitos e poucos recursos para que os sonhos virem realidade e o
potencial turístico do Amapá ganhe importância econômica.
Trabalhar com
projetos sem uma sustentação programática e financeira é malhar em ferro frio.
Até mesmo os mais comprometidos cansam e desistem depois de receberem tantas
promessas e perceberem que elas não são cumpridas.
Por enquanto o
turismo do Amapá está reservado às autoridades dos governos do Estado e do
Município de Macapá. Eles, por razão de ofício, comparecem a todos os chamados.
Vão a todos os encontros e levam o que dá para levar e quem dá para levar ou
esteja disposto a ir, mas os resultados são difíceis de colocar nos relatórios,
mesmo quando se mira datas distantes das atuais.
Um exemplo da
falta de conciliação das propostas para o turismo no Estado do Amapá e no
Município de Macapá é o balneário de Fazendinha.
Pode ser o que
for, pode estar como estiver, para aqueles que vem visitar Macapá, têm
Fazendinha como principal pólo de atração. Nem mesmo o Lugar Bonito tem esse o
fetiche tão insinuante quanto Fazendinha.
Pois bem. No dia
15 de novembro, à vista de mais de duas mil pessoas, entre elas alguns
visitantes que estão em Macapá por conta da Amazontech 2012, viram uma das
barracas pública da praia, literalmente virar sobre veranistas que estavam se
imaginando seguros de outros riscos e protegidos do sol.
Não estavam.
A barraca tombou
e por pouco, muito pouco, não deixou tombados aqueles que estavam sob a barraca
ou às proximidades dela.
Coberta de telha
e desgastadas pelo tempo de construção e uso, não agüentou a força do vento e
dos punhos de uma rede.
Um grande susto
e algumas das mais incríveis constatações: no local não havia ambulância,
guarda-vidas ou mesmo guarda municipal.
E foi na
Fazendinha. Em um dia de sol. Depois do meio-dia, mas antes das três da tarde.
Fazendinha,
queiram os responsá
veis pelo turismo no Estado do Amapá ou não, é o principal
ponto de atração de todo o Estado. Repito!
Uma pena! Mas
uma realidade que precisa mudar.
E mudar rápido
se não quiserem que sejam botados fora até os poucos reais que estão nos
orçamentos dos do Estado e do Município de Macapá.
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