As eleições
passaram, mas os problemas continuam e o prefeito que não conseguiu renovar o
mandato, ainda tem 60 dias para manter acesa a chama da responsabilidade e do
compromisso.
É quase certo
que terá dificuldades.
Em alguns
setores não contará, sequer, com profissionais dispostos a comentar com a
equipe de transição do prefeito eleito, questões que ficarão para serrem
descobertas durante a continuação do processo administrativo.
Duas questões
são fundamentais: a honestidade nas informações dos responsáveis pela transição
e que são da administração que sai; e a capacidade dos agentes da administração
que se preparara para assumir e que precisam ter para perceber o que é importante
e o que não é.
Não podem os
representantes do prefeito eleito, Clécio Luiz, partir do princípio de que tudo
está errado. Como também não podem os representantes do prefeito que sai,
Roberto Góes, preparar buchas para ser entregues àqueles que entram.
A transição é
tão eficiente quanto mais profissionalmente for tratada.
Mas esse é um
ponto importante, mas apenas um ponto da futura administração que vai, logo de
cara, dar o seu tom e mostrar as cores sobre as quais vai caminhar.
Já foi dito que
Clécio Luiz é eclético. Ele tem preenchido esse qualificativo, quase sem
vazios, nas ações políticas. No processo da gestão administrativa ainda é uma
interrogação, mesmo considerando as suas atividades nessa área, quando ainda
era muito jovem.
Mas as primeiras
manifestações foram seguras, considerando que ainda está sob o efeito da emoção
da vitória, quando tudo ainda parece muito mais colorido e os olhos da
inteligência ainda não ultrapassam o tempo nublado que está à sua gente.
Clécio Luiz é o
prefeito que vai poder olhar 27 anos de exercício de mandatos de outros
prefeitos eleitos pelo voto direto.
Azevedo Costa (3
anos), João Capiberibe (4 anos), Papaleo Paes (4 anos), Aníbal Barcellos (4
anos), João Henrique (8 anos) e Roberto Góes (4 anos) foram os prefeitos que
lhes antecederam, cada um com seu estilo e cada um com o seus problemas.
A Prefeitura de
Macapá tem dado mostras que não gosta de ser tratada como trampolim para outros
cargos eletivos, mesmo assim impulsionou João Capiberibe para o Governo do
Estado e depois para o senado e Papaleo Paes, para o senado. Os outros, todos
eles, antes ou depois do mandato de prefeito, chegam ao mandato de vereador.
Mas os registros
são para serem lidos ou construídos.
O mandato é para
ser exercido e é o que tem para fazer agora o vereador e prefeito eleito Clécio
Luis.
A carga de
responsabilidade é grande, aliás, reconhecidamente grande, mas nada que não
posse ser administrada de acordo com a expectativa da população. A mesma
população que não perdoa quando as questões são resolvidas sem a sua
participação. Dá impressão que diminui de valor e não desperta a atenção.
Serão 4 anos de
mandato, com a contagem começando logo ali, no dia primeiro de janeiro de 2013.
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