sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Prefeito Clécio: Eclético e paciente

Rodolfo Juarez
As eleições passaram, mas os problemas continuam e o prefeito que não conseguiu renovar o mandato, ainda tem 60 dias para manter acesa a chama da responsabilidade e do compromisso.
É quase certo que terá dificuldades.
Em alguns setores não contará, sequer, com profissionais dispostos a comentar com a equipe de transição do prefeito eleito, questões que ficarão para serrem descobertas durante a continuação do processo administrativo.
Duas questões são fundamentais: a honestidade nas informações dos responsáveis pela transição e que são da administração que sai; e a capacidade dos agentes da administração que se preparara para assumir e que precisam ter para perceber o que é importante e o que não é.
Não podem os representantes do prefeito eleito, Clécio Luiz, partir do princípio de que tudo está errado. Como também não podem os representantes do prefeito que sai, Roberto Góes, preparar buchas para ser entregues àqueles que entram.
A transição é tão eficiente quanto mais profissionalmente for tratada.
Mas esse é um ponto importante, mas apenas um ponto da futura administração que vai, logo de cara, dar o seu tom e mostrar as cores sobre as quais vai caminhar.
Já foi dito que Clécio Luiz é eclético. Ele tem preenchido esse qualificativo, quase sem vazios, nas ações políticas. No processo da gestão administrativa ainda é uma interrogação, mesmo considerando as suas atividades nessa área, quando ainda era muito jovem.
Mas as primeiras manifestações foram seguras, considerando que ainda está sob o efeito da emoção da vitória, quando tudo ainda parece muito mais colorido e os olhos da inteligência ainda não ultrapassam o tempo nublado que está à sua gente.
Clécio Luiz é o prefeito que vai poder olhar 27 anos de exercício de mandatos de outros prefeitos eleitos pelo voto direto.
Azevedo Costa (3 anos), João Capiberibe (4 anos), Papaleo Paes (4 anos), Aníbal Barcellos (4 anos), João Henrique (8 anos) e Roberto Góes (4 anos) foram os prefeitos que lhes antecederam, cada um com seu estilo e cada um com o seus problemas.
A Prefeitura de Macapá tem dado mostras que não gosta de ser tratada como trampolim para outros cargos eletivos, mesmo assim impulsionou João Capiberibe para o Governo do Estado e depois para o senado e Papaleo Paes, para o senado. Os outros, todos eles, antes ou depois do mandato de prefeito, chegam ao mandato de vereador.
Mas os registros são para serem lidos ou construídos.
O mandato é para ser exercido e é o que tem para fazer agora o vereador e prefeito eleito Clécio Luis.
A carga de responsabilidade é grande, aliás, reconhecidamente grande, mas nada que não posse ser administrada de acordo com a expectativa da população. A mesma população que não perdoa quando as questões são resolvidas sem a sua participação. Dá impressão que diminui de valor e não desperta a atenção.
Serão 4 anos de mandato, com a contagem começando logo ali, no dia primeiro de janeiro de 2013.

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