O Fluminense no
domingo, com três rodadas de antecedência, conquistou o título de Campeão
Brasileiro de 2012. É a quarta vez que o tricolor, e agora, tetralor, vence a
competição e, nos últimos três anos foi duas vezes o melhor, em 2010 e, agora,
em 2012.
Eu confesso que
ainda não sei como vou acompanhar as últimas três rodas do campeonato se o
título já foi conquistado. Devia ser diferente: o campeonato acaba quando se
conhece o melhor.
E já se conhece
o melhor: o Tetralor!
Agora ter que
jogar, com o maior objetivo da competição já alcançado, vai precisar de algumas
forças extras, pois por aqui, ainda tem aquela história de “carimbar a faixa”.
Esse será o grande objetivo dos próximos adversários, mesmo antes de assuntos
como “libertadores” ou “rebaixamento”.
Mas é bom ser
campeão. E melhor se acostumar como campeão. Os adversários que se preparem
para competições futuras, pois, por enquanto, a festa tem três cores e não tem
dia para terminar ainda.
Para cada uma
das três partidas que restam está sendo preparada uma festa.
Esse é o lado
bom do campeão antecipado. Afinal de contas dá até para mudar o modelo do pódio
e apresentá-lo já com as cores do campeão desde o início do último jogo, que
vai acontecer no Rio.
Ou então
construir um pódio para cada jogo. Seriam três e seria muito bom.
Eu gosto de
ouvir o grito de “é campeão”. Faz bem para minha alma e para o meu coração.
Corre a idéia de
serem entregues, em cada um dos três jogos, os símbolos do campeonato: primeiro
os destaques da competição; segundo as medalhas de campeão; e, por fim, a taça
ou o troféu.
O branco, apesar
de não ser, tecnicamente, uma cor, no caso do Fluminense teve que se tornar cor
e acho até que vai ter que colorir mais – agora precisa de quatro cores, afinal
de contas o Fluminense é Tetralor e não mais somente Tricolor.
Não é bom
comparar. Mas mesmo que compare jamais outro clube ganhara um título nacional
com a unanimidade que o Fluminense ganhou o de 2012.
Incontestável,
certíssimo, incontroverso, indiscutível, irrefragável foram qualificativos
repetidos, insistentemente durante a noite de domingo, pelos locutores de
rádio, apresentadores de televisão e entre os torcedores, principalmente de
outras combinações de cores, que não as do Fluminense.
Para os
torcedores tetralores o “eu já sabia” não basta e ainda estão sendo pesquisadas
as frases para que se aproximem da conquista de um título tão importante em
condições tão espetaculares que deixou conformado o mais exigente e combatente
dos torcedores de clubes que se arvoram a enfrentar o Fluminense, duas vezes,
nesse campeonato.
Mas que venha
para a festa os azuis do Cruzeiro, os rubronegros do Esporte Recife e os
alvinegros do Vasco. Eles sabem que vêm para uma festa e tomara que não se
metam a besta e queiram colocar água no chope, certamente uma vontade que não
ficará em segredo.
Serão bem
recebidos para a festa e até está reservado o espaço principal para o baile de
90 minutos das despedidas comemorativas ao título.
Desculpem, mas
eu tinha que falar!
Parabéns aos
tetralores de todos os lugares.
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