segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tetralor: o campeão brasileiro de 2012

Rodolfo Juarez
O Fluminense no domingo, com três rodadas de antecedência, conquistou o título de Campeão Brasileiro de 2012. É a quarta vez que o tricolor, e agora, tetralor, vence a competição e, nos últimos três anos foi duas vezes o melhor, em 2010 e, agora, em 2012.
Eu confesso que ainda não sei como vou acompanhar as últimas três rodas do campeonato se o título já foi conquistado. Devia ser diferente: o campeonato acaba quando se conhece o melhor.
E já se conhece o melhor: o Tetralor!
Agora ter que jogar, com o maior objetivo da competição já alcançado, vai precisar de algumas forças extras, pois por aqui, ainda tem aquela história de “carimbar a faixa”. Esse será o grande objetivo dos próximos adversários, mesmo antes de assuntos como “libertadores” ou “rebaixamento”.
Mas é bom ser campeão. E melhor se acostumar como campeão. Os adversários que se preparem para competições futuras, pois, por enquanto, a festa tem três cores e não tem dia para terminar ainda.
Para cada uma das três partidas que restam está sendo preparada uma festa.
Esse é o lado bom do campeão antecipado. Afinal de contas dá até para mudar o modelo do pódio e apresentá-lo já com as cores do campeão desde o início do último jogo, que vai acontecer no Rio.
Ou então construir um pódio para cada jogo. Seriam três e seria muito bom.
Eu gosto de ouvir o grito de “é campeão”. Faz bem para minha alma e para o meu coração.
Corre a idéia de serem entregues, em cada um dos três jogos, os símbolos do campeonato: primeiro os destaques da competição; segundo as medalhas de campeão; e, por fim, a taça ou o troféu.
O branco, apesar de não ser, tecnicamente, uma cor, no caso do Fluminense teve que se tornar cor e acho até que vai ter que colorir mais – agora precisa de quatro cores, afinal de contas o Fluminense é Tetralor e não mais somente Tricolor.
Não é bom comparar. Mas mesmo que compare jamais outro clube ganhara um título nacional com a unanimidade que o Fluminense ganhou o de 2012.
Incontestável, certíssimo, incontroverso, indiscutível, irrefragável foram qualificativos repetidos, insistentemente durante a noite de domingo, pelos locutores de rádio, apresentadores de televisão e entre os torcedores, principalmente de outras combinações de cores, que não as do Fluminense.
Para os torcedores tetralores o “eu já sabia” não basta e ainda estão sendo pesquisadas as frases para que se aproximem da conquista de um título tão importante em condições tão espetaculares que deixou conformado o mais exigente e combatente dos torcedores de clubes que se arvoram a enfrentar o Fluminense, duas vezes, nesse campeonato.
Mas que venha para a festa os azuis do Cruzeiro, os rubronegros do Esporte Recife e os alvinegros do Vasco. Eles sabem que vêm para uma festa e tomara que não se metam a besta e queiram colocar água no chope, certamente uma vontade que não ficará em segredo.
Serão bem recebidos para a festa e até está reservado o espaço principal para o baile de 90 minutos das despedidas comemorativas ao título.
Desculpem, mas eu tinha que falar!
Parabéns aos tetralores de todos os lugares.  

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