sábado, 3 de novembro de 2012

O novo síndico

Rodolfo Juarez
A cidade entrou em passo de espera pelas ordens do seu novo síndico. O município já aguarda os novos comandos.
A expectativa que havia no ar, agora se transformou em ansiedade.
A população esperando medidas, logo no primeiro momento, que possam dar o tom da administração, muito embora tenha se falado apenas no plano emergencial.
Mas, segundo os mais experientes, o novo prefeito, que foi vereador por 8 anos, pediu uma oportunidade e o povo lha deu. Estão agora, o prefeito e a oportunidade que lhe foi dada, procuram se entender.
Ele também ansioso está sabendo que não pode errar, pelo menos no momento em que tomar as primeiras medidas. Sabe também o prefeito que o erro, apesar de poder ser compreendido, na maioria das vezes faz com que ações não tão exigentes, tenham que passar por cuidados extraordinários sob pena de se transformara em porta de entrada para a rejeição.
E o Município de Macapá precisa de muita coisa...
O interior está com muitos problemas. A população das comunidades afastadas da capital, já faz algum tempo, sente falta do calor de um prefeito, sempre ausente e sem planos e ações que possam amenizar as suas necessidades.
Os bairros mais afastados do centro da Capital ressentem-se de ações objetivas, de medidas que, mesmo simples, podem servir de indicador de esperança. No momento isso está fazendo muita falta e, seja lá quem for o prefeito, não lhe é dado do direito de pedir tempo.
Os equipamentos urbanos estão no limite. Tanto no limite de atendimento da população, como no limite das condições para que a população sinta-se segura e confiante.
Praças, parques, jardins, a exceção das praças, os outros não existem e faz falta para todos, não importando onde moram, pois querem pelo menos passar e ver.
As escolas, mesmo as do centro da cidade, precisam de atenção. A maioria está precisando de reparos elementares nos sistemas de abastecimento de água, energia e sanitário. As cozinhas, até agora, são improvisadas e cheias de inadequações para atender os serviços da própria escola.
Os postos de saúde, sempre uma nó na vida do prefeito de Macapá, faz tempo que entraram na linha de desconfiança da população e, apesar disso, continuam sendo considerados como partes da administração municipal, indispensáveis para a qualidade de vida da população.
A área de obras, tão importante para qualquer município, tem acompanhado um sucateamento dos equipamentos sem qualquer reposição. Até mesmo a usina de asfalto não está em condições de atender às necessidades da administração.
Os negócios com o Município de Macapá foram ficando, ao longo do tempo, muito difíceis. As empresas concessionárias dos serviços de transporte público não escondem as reclamações e a de coleta de lixo domiciliar, está atuando em condições precárias, cumprindo um contrato de emergência. A anterior abandonou a concessão, rompendo o contrato.
Como os problemas não são apenas da gestão que está terminando é aceitável raciocinar que as soluções não estão prontas e muito menos que serão encontradas rapidamente.
Aproveitar o tempo deve ser a ordem do novo síndico. 

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