O prefeito de
Macapá e seus auxiliares não podem fazer o que estão fazendo com os cidadãos
que moram nesta cidade. Não é possível entender o que está acontecendo. Não dá
para compreender o que está se passando na cabeça dos gestores do Município de
Macapá.
Não é razoável
imaginar que os responsáveis pelos serviços que a Prefeitura de Macapá tem a
responsabilidade de prestar para a população como, por exemplo, a limpeza
pública, possa ser usada como meio de retaliação aos eleitores que preferiram
mudar, a partir de janeiro, o comando do Município.
Na prática é
isso que a população está percebendo e lamentando, uma vez que, por maiores que
sejam as dificuldades da Administração Municipal, não era isso que poderiam
esperar daquele que até pouco tempo dizia amar, sem limite, esta cidade.
Ainda há tempo
para que a impressão geral e atual não se confirme. Basta que o prefeito cumpra
o seu dever, retome o comando da prefeitura e proceda como um democrata, ou
pelo menos, atue como um cidadão que, há 4 anos, recebia do eleitor macapaense,
em confiança, a autorização para exercer o cargo de prefeito por quatro anos.
Então que lembre
agora que o espaço temporal entre o dia em que perdeu a eleição e o dia em que
termina o mandato, faz parte daquele espaço garantido pelo eleitor na eleição
de 2008.
As pessoas
responsáveis pela administração do Município de Macapá continuam no exercício
pleno de suas atribuições até do dia 31 de dezembro e que a substituições só
serão efetivadas no começo do ano, logo nos primeiros dias do mês de janeiro e,
até lá, o senso de responsabilidade recomenda que todos permaneçam nos seus
postos, cuidando com zelo e dedicação para que suas atribuições sejam exercidas
na plenitude do que está descrito nas regas da Prefeitura.
Nesse tempo o
agente público que precisa dar o exemplo é o prefeito. Este, além de ter o
dever de fazer, tem a obrigação de permanecer trabalhando, aproveitando todo o
tempo que ainda tem, dando a resposta que a população quer ter agora e não a
desculpa depois.
Além do prefeito
e seus auxiliares terem a obrigação de trabalhar todos os dias, a população tem
que perceber que isso está acontecendo, para que os boatos e a desinformação não
sejam a constante que está sendo.
Deixar a cidade
suja, sem a coleta de lixo domiciliar como aconteceu no final de semana, é a
demonstração de pouco caso, de desinteresse pela saúde da população e pelo
aspecto da cidade.
Não há qualquer
justificativa para o fato.
A não ser que a
administração municipal esteja disposta a retaliar a população, o que seria, no
mínimo, a declaração da falta de preparo para colocar em avaliação popular o
seu trabalho e as suas medidas administrativas.
A regra agora é
para todos: cumprir integralmente o horário nas repartições da Prefeitura de
Macapá, inclusive e principalmente, para o prefeito.
Neste momento a
repartição precisa dos seus orientadores, dos seus chefes, coordenadores e
diretores. Nesse momento esses agentes são insubstituíveis.
Não há desculpa
de justifique ou compromisso que amenize a ausência dos gestores e,
principalmente do prefeito, do seu local de trabalho.
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