Rodolfo Juarez
É muito grande o número de pessoas que
espera por uma administração que sirva de exemplo através de pontos certos e
que possa ser a referência para todos.
Há muito tempo que a população amapaense
está buscando um líder para assumir o comando dos interesses de todos e que
possa aproveitar os recursos que são disponibilizados para preparar a
infraestrutura do Estado, com segurança, honestidade e competência.
Muitas tentativas já foram feitas, para
algumas delas deram até mais de uma chance para que o indicado realizasse o que
dizia que podia realizar, muito mais por entender que era possível fazer, do
que confiança na criatividade, na inventividade ou competência ou mesmo, no
discurso daquele que se apresentava para a tarefa.
Apesar de tudo isso, a conclusão que a
maioria chega é de que é possível realizar um trabalho no Amapá que melhore a
condição de vida das pessoas, através das ações dos agentes públicos.
E por que não aconteceu isso até agora?
Afinal faz 22 anos que a autonomia político-administrativa do Amapá foi
entregue à população amapaense.
Claro que esse é o maior questionamento.
As chances foram dadas, as condições
indiscutivelmente oferecidas, mesmo assim ainda não foi ouvido o “muito obrigado”
para qualquer um daqueles que se apresentaram para realizar esses sonhos e
transformar os projetos da sociedade em realidades para a população.
Ainda é muito difícil se mostrar bons
pontos daqueles que estiveram, por muito ou pouco tempo, no comando dos
interesses do Estado, pois, nem mesmo estes agentes, que tiveram à frente
daqueles interesses, destacam alguma conquista.
As dificuldades que encontram para
firmar conceitos que possam servir de exemplo para o futuro gerencial público
deles mesmos é muito grande, isso bastaria para servir de amostrar para o pouco
o quase nada de extraordinário feito por aqui.
Os homens e mulheres que já tiveram essa
oportunidade dão a impressão que nunca desistiram e de que não estão dispostos
a desistir, tal a persistência que demostram nas disputas pelos cargos que são
oferecidos.
Até agora exemplo é buscado sempre no
avesso, isto é, sempre no negativo, naquilo que não foi feito.
Certamente um erro, pois, todos eles,
continuam perpetuando os equívocos deles mesmos e deixando o cidadão com a
sensação de que vai ter que escolher entre o pior e o menos pior.
Um ambiente difícil em qualquer
circunstância, para qualquer povo e para qualquer cidadão.
E mais: a impressão que fica é de que
esses que têm os seus problemas expostos todos os dias, perderam o senso de
dignidade, pois seriam eles que ocupariam os lugares reservados para os homens
e as mulheres mais importantes da comunidade local.
A pouca diferença que faz isso, para
eles, está fazendo uma grande diferença para a população que, há muito, espera
por um líder em condições de receber toda a confiança e não caminhar tempos e
tempos, às vezes o tamanho do mandato, no vale da desconfiança.
É certo que o líder de um povo não se
lapida de uma hora para outra, ou está em exposição aqui e ali. Um líder
precisa ter características específicas, do tamanho da necessidade dos seus
liderados, mas, apesar de não ter aparecido até agora, todos acreditam que está
chegando a hora dele aparecer.
Afinal de contas também somos filhos de
Deus!
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