Rodolfo Juarez
Já esteve em evidência um slogan
oficial, do Governo do Estado, que se reportava aos resultados e que resumia a
mensagem em “... tempo de colher”.
Uma bela proposta que, apesar de ter
contornos evidentes, com referência aos resultados obtidos, acabou o lema sendo
‘guisado’ e tirado da mídia, sem maiores explicações e qualquer referência.
O final de ano, para qualquer
organização, pública ou privada, individual ou coletiva, é diferente exatamente
porque é o “tempo de colher”.
É importante, entretanto, que para se
chegar com sucesso ao período da colheita tem que se valer de toda a habilidade
e tecnologia disponível, além de pessoal preparado, para fazer o acompanhamento
daquilo que vai gerar o fruto tão esperado e que, por si só, responde até para
aqueles que não acreditam ou não querem acreditar, seja lá no que for.
A desistência do slogan oficial frustrou
muita gente, inclusive seguidores incondicionais, pois também dependiam dessa
colheita, para compensar os esforços e alcançar, pelo menos, o ganho calculado.
Nem os esforços serão medidos agora, e
muito menos o lucro será dividido ou mesmo medido, para saber se valeu a pena o
investimento de tempo e recursos em alguns dos projetos que estavam na lista
para dar frutos.
O recolhimento inesperado do “tempo de
colher” acabou soltando a desconfiança e dando muito mais trabalho para que a
produção voltasse a ser vista com normalidade e como resultado de um trabalho
verdadeiramente planejado, podendo ser apresentado com acessório de tudo o que
vai para o jornal, para o rádio, para a televisão e para as redes sociais.
É certo que a motivação deve ter sido
muito forte para que fosse retirado dos meios de comunicação social aquele
slogan. Havia gente que tinha preparado a sua contribuição ao lema, pretendendo
alargar o alcance, com o objetivo de dar a resposta para aqueles que estão mais
perto, no cara-a-cara.
E agora, o que fazer?
Voltar não dá mais. Criar outro, com o
mesmo padrão e o mesmo alcance, está difícil, mesmo se os “bem pagos”
trabalharem sol-a-sol ou noite-a-noite.
Isso mesmo, noite-a-noite. Alguns que
dizem só receber (!) inspiração bem depois que o sol se põe.
Sem referência e com a aproximação do
final do ano, vai ter que ser “inventado” alguma coisa para ser colocado como
“cereja no bolo”.
As cantatas de Natal são as cerejas dos
bolos de alguns dos poderes do Estado, mas para o Poder Executivo a tal cereja
não pode ser uma cantata, pois, bem sabem todos, que as metas são outras e,
todas elas, têm a ver com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que fazem
a população do Estado do Amapá.
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