Rodolfo Juarez
O que está havendo para que os resultados
planejados e exaustivamente anunciados
não apareçam , para deixar alegre a comunidade e satisfeita a sociedade
com os seus dirigentes, nos quais depositou tanta esperança.
Os recursos foram gastos, as tentativas foram
feitas ou, pelo menos anunciadas, os esforços foram mostrados, mas o resultado
não foi aquele esperado, nem pelos executores e muito menos pela população.
Isso já vem se repetindo há bastante tempo e,
a cada ano, fica acumulado para ser vencido no futuro, quando outras
prioridades são selecionadas e outras exigências são catalogadas.
O povo já anda desesperançado. Os gestores
mostram-se abalados pelo fato de querer e não alcançar, nem mesmo os objetivos
mais óbvios e comuns.
Os desentendimentos entre os órgãos públicos
são cada vez mais escancarados, sem limites, deixando do lado de fora as
vísceras dos organismos que precisam ser sadios e que se mostram doentes,
precisando de socorro e assistência.
O povo continua esperançoso, confiante de que
uma hora esse jogo vai virar, os resultados vão aparecer, muito embora já
desconfiem que não virá no esteira das proposta dos políticos, algumas delas
mirabolantes e que estão muito acima da realidade local e nacional.
Os responsáveis pelo comando dos diversos
organismos estaduais estão atrapalhados, brigando entre si, prejudicando os
resultados e criando a desconfiança da população sobre todos.
Obvio que o resultado não poderia ser
diferente devido a insistência de que a divisão entre os grupos, uns achando
que são mais preparados do que o outro, ou entendendo que são mais honestos do
que o outro, será capaz de construir um estado em condições de responder, com
eficiência, ao contribuinte, pagador de todas as aventuras dos dirigentes.
Os resultados sociais apurados são
desastrosos. Nem os índices oficiais que serão mostrados animarão a sociedade
que continua desassistida, não obstante os esforços localizados aqui e ali.
Nem os projetos mais simples, como o da
limpeza urbana, ou o da mobilidade, ou o do emprego, apresentam resultados que
possam servir de referência para a gestão pública.
Os empresários fazem um esforço hercúleo para
manter as suas empresas em funcionamento, pois, se de um lado há a pressão pela
arrecadação de impostos, por outro, há a falta de oferta de alternativa para a
expansão que possa alcançar o equilíbrio econômica-social necessário para que a
“galinha dos ovos de ouro” não morra.
As reclamações vêm de todos os lados. Um povo
que reclama, certamente não está feliz. Vive como pode e como lhe é dado
oportunidade.
As soluções anunciadas são setoriais. Não há
uma proposta geral, confiável e que possa superar às necessidades eleitorais.
Parece que a política eleitoral se tornou em
uma argola de náufragos, onde ninguém está disposto a largar.
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