sábado, 18 de janeiro de 2014

O povo está de olho.

O POVO ESTÁ DE OLHO!
Rodolfo Juarez
A atual administração do município de Macapá não tem mais espaço para erro.
Por mais complicado que estivesse o cenário a administração no final de 2012 e começo de 2013, um ano é tempo demais para se gasto com remendos. É preciso que o prefeito e seus auxiliares assumam os compromissos, exigências da conjuntura, e confiem que a resposta política pode ser dada a partir do terceiro ano e não desde o começo da administração.
Não dá para administrar focado nas próximas eleições.
Está certo que este é o sonho sonhado por aqueles que não foram à luta e ainda não deram a sua contribuição. Não compreendem o que realmente precisa ser feito.
Achar que a solução está na melhoria do ambiente de trabalho é um erro. Está certo que não dá para deixar os servidores municipais sem ter onde sentar, não dispor de equipamentos para trabalhar ou, mesmo, dos transportes para exercer suas atividades públicas, em nome do município.
Mas não será por isso que poderão ficar para outro momento, ou outra administração, o enfrentamento de problemas que são, agora, responsabilidade do município, mas, que nas circunstâncias atuais, não tem como sequer, enfrentá-los, quanto mais ter chances de resolvê-los.
Nada impede, entretanto, que sejam equacionados os problemas, divididos em partes que possam ser atacadas desde agora. Ficar esperando o tempo melhorar não faz parte do cardápio administrativo daqueles que querem dar uma solução para os problemas municipais.
É preciso identificar todos os problemas para selecionar aqueles que vai atacar primeiro. De pouco ou nada adianta ficar atirando para todo lado ou, apenas, reclamando dos outros ou vendendo ilusões.
Até agora as medidas tomadas não dão esperança nem para daqui a 10 anos. Todas muito tímidas e de pouca consistência.
A administração municipal ainda não se livrou dos velhos problemas e daquelas pessoas que se acostumaram a imaginar que o município de Macapá não precisa da dedicação completa dos seus gestores.
Eleger um setor para ser o prioritário evitaria desperdiçar conversa, dinheiro e tempo. Acreditar que pode resolver tudo é um posicionamento que precisa de reflexão e que necessita, diretamente, da palavra daquele que tem que tomar a decisão.
O risco maior que correm os administradores e a população, levando em consideração a falta de foco, de definição de prioridade e de repartição dos problemas é entrar no mesmo círculo vicioso em que entraram os dois últimos prefeitos que, já mostraram que a boa vontade ou as amizades não são suficientes para resolver qualquer dos problemas que estão sob a responsabilidade da administração do município de Macapá.
Ora, não dar conta de construir uma obra como a do shopping popular é entregar os pontos, jogando a toalha para que a população veja o quanto errado estão os alicerces sob os quais se assentam a administração.
Percebe-se praticamente em todos que estão no comando do município de Macapá, muita vontade de acertar, mas, na mesma proporção, os resultados indicam que tudo está muito errado.
Maquiar, pintar, ajeitar as coisas do município é uma necessidade. Mas isso pode ficar a cargo dos chefes de divisão e não para se tornar as metas principais do prefeito e dos secretários.
Ser mais realista, perceber que o trabalho precisa ser organizado, as prioridades identificadas, pode ser a melhor forma para que, daqui a pouco, todos possam estar reconhecendo o trabalho da atual administração municipal como acima da média, ou melhor, do que aqueles que por lá estiveram e não conseguiram nada.

O povo esta de olho! 

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