VAI QUE DÁ
CERTO!
Rodolfo Juarez
A administração municipal, que tem como
orientador o prefeito Clécio Luiz, precisa encontrar um ponto de equilíbrio
para poder fazer o que a população quer e precisa que seja feito.
Está ficando a impressão de que estamos
dentro de uma barca adernada, ou a deriva, onde todo o peso está para um lado e
há dificuldade para equilibra a embarcação e seguir a viagem, resolvendo os
problemas e realizando os sonhos.
Problemas cada vez mais exigentes e cada
vez mais urgentes, desafiando a inteligência de todos aqueles que assumiram a
responsabilidade de indicar o caminho certo para uma navegação tranquila.
Os sonhos, bem os sonhos, todos estão
classificados como pesadelo, não se sabe se pela viagem que a administração
municipal faz, ou se pela falta de um bom timoneiro para guiar o “barco” por
águas mais calmas e por canais mais seguros.
Tudo é muito difícil para os
administradores municipais, que sempre estão reclamando do sistema como os
municípios são fiscalizados, da falta de recurso para resolver os problemas
mais urgentes e, até, de pessoal para compor o quadro de administradores.
Enquanto isso a população continua
esperando e, enquanto espera, vê os anúncios da administração pela televisão,
rádio, jornal e outdoor, onde é mostrado outro município e outra cidade, tão
grande é a diferença entre a propaganda e a realidade.
Os problemas municipais que estão do
lado de fora dos gabinetes demoram demais para serem resolvidos e, alguns deles
até, nem reconhecidos são com problemas da administração municipal, muito
embora todos saibam que são sim problemas da administração municipal, quer
queiram ou não os administradores.
Qualquer setor que esteja fora dos
gabinetes está pior do antes e com grandes chances de continuar piorando, tal o
descaso e a distância que aqueles administradores mantêm do problema.
É claro que já descobriram que se não
forem resolvidos, os problemas continuarão “infernizando” toda a equipe, mas,
principalmente o prefeito, que não está gostando de ver o outro lado das
questões municipais, muito diferentes daquele como via quando era vereador.
Aliás, essa cobrança sempre é feita do
prefeito Clécio e, algumas vezes, levadas para outras pessoas analisarem a
situação.
Por que será que mudou tanto? Afinal de
contas é a mesma pessoa!
E não é uma pergunta desconhecida do
prefeito de Macapá, sempre que é questionado sobre essa circunstância,
desconversa e acaba desviando o foco da resposta e a resposta acaba não saindo.
E Macapá vai completar mais um ano de
fundação na próxima terça feira, uma boa oportunidade para o prefeito corrigir
o rumo, deixar de sonhar ou ter pesadelos, colocar o pé no chão e entender que
a luta tem que ser ao lado do munícipe e não dentro do gabinete, atendendo os
aliados e fazendo o que eles querem.
Poderia, a partir do dia 4 de fevereiro,
marcar um rumo, mostrar para a população, e convidar para que todos saiam
recuperando a cidade, doutra forma, só com slogan “furado” não vai reconstruir
nada, ao contrário, vai se enterrar junto com a sua própria administração.
Como ainda tem tempo, pode aproveitar o
dia 4 de fevereiro, dia do aniversário, para sair do gabinete, vir para a rua
com sua equipe e fazer o que precisa ser feito.
É difícil, é desconfortável, pelo menos
muito mais desconfortável do que os 16 graus que experimenta no ar condicionado
no gabinete do prefeito ou em qualquer dos gabinetes dos secretários.
Mas, vai que dá certo!
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