Rodolfo Juarez
Os três
deputados estaduais que deixaram os seus cargos legislativos para assumirem
pastas do primeiro escalão no Executivo, já finalizaram os seus respectivos
planos para a volta às atividades legislativas e a retomada dos seus
respectivos mandatos.
São
dois do PSB, que no momento está sem representante na Assembleia Legislativa, e
um do PT do B, que tem surpreendido os teóricos da política, sempre elegendo
representantes para os parlamentos.
Cristina
Almeida (Maria Cristina do Rosário Almeida Mendes), do PSB; Agnaldo Balieiro
(Agnaldo Balieiro da Gama), do PSB e Bruno Mineiro (Bruno Manoel Rezende), do
PT do B já providenciam a arrumação das salas que ocuparam durante 2013 para
voltar ao legislativo para, na qualidade de deputado estadual, tentar renovar
aqueles mandatos.
O prazo
para o retorno, ou melhor, para deixarem os cargos executivos e terem o direito
de se candidatar, desincompatibilizados, termina no dia 5 de abril, 6 meses antes
das eleições, marcadas para o dia 5 de outubro.
Todos
os três continuam sendo os preferidos dos seus respectivos partidos, muito
embora o PSB já tenha ensaios prontos para a renovação e, nesse caso, Cristina
Almeida e Agnaldo Balieiro, sabem que devem prestar a atenção, pois, o desgaste
do Executivo e muito mais acentuado do que o desgaste no Legislativo.
No caso
o vereador Washington Picanço e a vereadora licenciada Neuzinha, se apresentam
como concorrentes fortes, dentro do partido, para encarar a convenção de junho
e depois a repartição dos votos que o partido deve acumular nas eleições de
2014.
Tudo
indica que foram poucos os ganhos políticos dos três secretários o que os está
deixando preocupados, muito menos o candidato Bruno Mineiro que, além de ter
uma ilha de votos do outro lado do Araguari, soube conquistar votos do lado de
cá e saiba que, dentro do partido, são poucos os que têm condições de obter
mais votos que ele, por isso, tem tranquilidade com relação à disputa interna,
muito embora saiba dos caminhos que precisa seguir, ou no rumo das coligações
bem feitas, ou na alternativa de sair solteiro, preocupado em fazer o quociente
eleitoral.
O PSB
cuidando do retorno dos seus deputados, Cristina Almeida e Agnaldo Balieiro,
sabe que o maior problema não está na volta deles, mas sim na saída dos
suplentes que assumiram as vagas dos titulares na Assembleia. Joel Banha (PT) e
Zé Luiz (PT) são os dois que terão que deixar os gabinetes e a cadeira no
Plenário.
Quanto
a Jorge Salomão, que deixou o DEM pelo PROS no ano passado, deverá proporcionar
uma saída tranquila, sem prejuízos políticos tanto para o que volta como para
ele que sai.
E com
relação ao trabalho que Cristina Almeida, Agnaldo Balieiro e Bruno Mineiro se
propuseram a fazer no Executivo? Foi bom para o Governo do Estado, bom para os
deputados ou para a população?
Essa
resposta só o tempo vai permitir uma avaliação mais objetiva. Nenhum deles teve
momentos de destaque. Apesar de estarem no exercício de cargos executivos
importantes, não tiveram grandes destaques pelas dificuldades que o Governo
como um todo atravessou exatamente nesse período.
Foi um
pouquinho mais de um ano para as ações que se propuseram a fazer e, certamente,
vai sair dizendo que não completaram o trabalho e que o tempo foi bastante
curto. E foi.
Tomara
que os substitutos possam aproveitar os ganhos políticos deixados por cada um
daqueles que estiveram na frente dos projetos de interesse das respectivas
secretarias que comandaram.
A
chance que pediram... Tiveram!
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