Rodolfo Juarez
Os eleitores estão vendo cada vez mais
próximo o dia de voltar às urnas e escolher os seus dirigentes e representantes
para os próximos quatro anos.
Está uma verdadeira confusão na cabeça
de cada um desses eleitores pela profusão de informações e contra informações
daqueles que querem ganhar a representação ou a gestão a qualquer custo ou a
qualquer preço.
Não são poucas as vezes que os
candidatos não medem o tamanho da responsabilidade que estão assumindo, não se
preparam para assumi-la e erram demais quando estão autorizados a exercer
aqueles cargos.
Ninguém escapa!
Vê-se esse comportamento em todas as
esferas, seja do gerenciamento, seja da representação.
Ser candidato a governador de um Estado
ou do Distrito Federal não exige qualquer preparação, basta que seja filiado a
um partido político, tenha apoio desse partido que nada mais é exigido.
Também pouco importa a equipe que teria
em uma eventual eleição para exercer o cargo. Só pensa nisso depois de eleito e
o que se tem visto são erros repetidos e que atrasam o desenvolvimento e
atravancam a administração.
Ser candidato a senador ou a deputado
estadual ou federal, que seriam os representantes dos interesses da população e
do próprio Estado ou do Distrito Federal, se tiver um bom discurso, serve.
Os exemplos de equívocos estão por ai,
nos parlamentos estaduais e federais, apresentando resultados inesperados e,
alguns deles, indesejados, muito embora candidatos a entrar para o abarrotado
ambiente do anedotário político.
“Se dar bem” tem sido o lema muitos
daqueles que são eleitos com a proposta de que vai trabalhar pela população.
Muito embora se conheça depois, que nunca tenha sua lista de proposta aquelas
que interessam à população.
É um faz de conta e tanto!
O eleitor é, entretanto, que avaliza
esse comportamento. Quem diz para o candidato “vá em frente!”, é quem lhe abre
o caminho.
É certo que esses candidatos têm todo
interesse em encobrir e disfarçar as sua verdadeiras intensões, mas, por outro
lado, cabe ao eleitor ter todo o interesse de evitar com que esses disfarces
driblem os interesses da sociedade.
As chances dos candidatos serem iguais
são muito grandes, assim como a esperteza de ocupar um lugar desocupado,
também.
Não é atoa que cada um deles vai
contratar uma equipe de marketing para estudar o ânimo do eleitor e conforme a
conveniência do candidato - e não do eleitor -, atacar os pontos fracos ou
fragilizados desses eleitores.
Claro que o eleitor terá que escolher
entre aqueles que se candidataram. Mas que a escolha seja feita depois de uma
avaliação mínima, mesmo que para isso tenha que contrariar o que diz um
ex-presidente da República de que o eleitor “pensa mais com a barriga do que
com a cabeça”.
No caso do Amapá o eleitor tem mais uma
oportunidade para errar menos.
Um estado jovem, mas que já vai
experimentar a sua sétima escolha para governador e que já teve a experiência
de ver seus escolhidos saírem antes de terminar o mandato para atender outras
propostas pessoais, já começa a não ter desculpas para os erros.
Tomara que no dia 5 de outubro os
eleitores assumam a responsabilidade que sabem que têm e não deixem para cobrar
depois a responsabilidade que deram ao eleito. O momento é o da hora do voto e
ainda tem muito tempo para refletir!
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