Rodolfo Juarez
Está
passando da hora das autoridades e todos aqueles que têm responsabilidade com o
futuro do Amapá e de seu povo, reagirem e começarem a vencer as dificuldades
que se apresentam todos os dias.
A
impressão que está se fixando é de que todos estão errando a batida do martelo
e que de nada tem valido o esforço, alguns absolutamente anormais, para tentar
reorientar o caminho do desenvolvimento local.
Aqui,
seguramente, não pode ser a terra onde nada dá certo!
Ou só
dá certo para os espertos, os malandros, aqueles que não têm compromisso com as
pessoas e o próprio Estado.
Os
erros novos são justificados como se fossem consequências dos erros passados e
jamais poderão ser vencidos.
Percebe-se
que poucos são aqueles que mostram preocupação com o futuro, pois, deforma
nenhuma, constroem um presente que possa suportar a exigência que virá.
O
desrespeito aos princípios lógicos passou a ser virtude e a cara-de-pau, ou o
que for, passou a ser a figura frequente e importante voltada aos interesses de
meia-dúzia de pessoas que, certamente, não estão fazendo plano continuar
morando por aqui.
A
atitude de alguns é de despedida, mas não aquela despedida com sentido de até
logo, mas de um “nunca mais”. Algumas pessoas, importantes para a atualidade
estadual, estão fazendo questão de sugar tudo o que for possível, juntar tudo o
que puder, virar as costas e nunca mais por aqui aparecer.
Não tem
outra explicação para tanto desleixo.
Mas
eles haverão de perceber que a população está com outra vontade, está sabendo
que precisa reagir. Mostrar desde logo o rascunho que tem pronto para cá e que
sabe que poderá transformar em um desenho, em um projeto para mudar a
realidade.
O
momento é difícil!
Aliás,
Macapá e o Estado do Amapá, jamais experimentaram um momento tão difícil como
este. Um ambiente onde a dificuldades avançou sobre todos os setores da vida
local, pública ou privada, das crianças ou dos idosos, atingindo de maneira
muito forte a força de trabalho, que se encontra travada, sem operar os
resultados, reconhecendo as dificuldades, mas sem qualquer perspectiva de
modificar o cenário sem que haja uma ação proativa de todos.
Até os
meios de comunicação social experimentam um momento jamais mostrado aos
profissionais que, mesmo percebendo que são usados, ainda não descobriram que
há outros caminhos que não esse da subserviência, da obediência, levando a um
nivelamento que prejudica o presente e turva o futuro de cada um e de todos.
O
sentimento de andar para trás é terrível!
Perceber
que o “hoje” está pior de que o “ontem” e que nada garante que o “amanhã” vai
ser melhor do que o “hoje” é frustrante, mesmo para aqueles que já desistiram e
que não acreditam mais em nada.
O
sentimento de perda precisa ser eliminado!
Ninguém
tem condições de produzir sem sentir a perspectiva de melhora ou de que ainda
há ambiente para melhorar, mas é preciso que todos compreendam isso, mesmo
aqueles que já decidiram matar a galinha dos ovos de ouro.
O
Estado do Amapá precisa ser cuidado, precisa ter um projeto para desenvolver-se
e não ficar se sustentando em projetos puramente políticos, alimentado por
esforços ocasionais, feitos para as vitórias eleitorais e que se transformam em
frustrações administrativas e gerenciais que, certamente, não é o desejo dos
próprios políticos.
Virar o
jogo é preciso! Nem que para isso tenha que virar a mesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário