sábado, 12 de abril de 2014

Virar a mesa é preciso!

Rodolfo Juarez
Está passando da hora das autoridades e todos aqueles que têm responsabilidade com o futuro do Amapá e de seu povo, reagirem e começarem a vencer as dificuldades que se apresentam todos os dias.
A impressão que está se fixando é de que todos estão errando a batida do martelo e que de nada tem valido o esforço, alguns absolutamente anormais, para tentar reorientar o caminho do desenvolvimento local.
Aqui, seguramente, não pode ser a terra onde nada dá certo!
Ou só dá certo para os espertos, os malandros, aqueles que não têm compromisso com as pessoas e o próprio Estado.
Os erros novos são justificados como se fossem consequências dos erros passados e jamais poderão ser vencidos.
Percebe-se que poucos são aqueles que mostram preocupação com o futuro, pois, deforma nenhuma, constroem um presente que possa suportar a exigência que virá.
O desrespeito aos princípios lógicos passou a ser virtude e a cara-de-pau, ou o que for, passou a ser a figura frequente e importante voltada aos interesses de meia-dúzia de pessoas que, certamente, não estão fazendo plano continuar morando por aqui.
A atitude de alguns é de despedida, mas não aquela despedida com sentido de até logo, mas de um “nunca mais”. Algumas pessoas, importantes para a atualidade estadual, estão fazendo questão de sugar tudo o que for possível, juntar tudo o que puder, virar as costas e nunca mais por aqui aparecer.
Não tem outra explicação para tanto desleixo.
Mas eles haverão de perceber que a população está com outra vontade, está sabendo que precisa reagir. Mostrar desde logo o rascunho que tem pronto para cá e que sabe que poderá transformar em um desenho, em um projeto para mudar a realidade.
O momento é difícil!
Aliás, Macapá e o Estado do Amapá, jamais experimentaram um momento tão difícil como este. Um ambiente onde a dificuldades avançou sobre todos os setores da vida local, pública ou privada, das crianças ou dos idosos, atingindo de maneira muito forte a força de trabalho, que se encontra travada, sem operar os resultados, reconhecendo as dificuldades, mas sem qualquer perspectiva de modificar o cenário sem que haja uma ação proativa de todos.
Até os meios de comunicação social experimentam um momento jamais mostrado aos profissionais que, mesmo percebendo que são usados, ainda não descobriram que há outros caminhos que não esse da subserviência, da obediência, levando a um nivelamento que prejudica o presente e turva o futuro de cada um e de todos.
O sentimento de andar para trás é terrível!
Perceber que o “hoje” está pior de que o “ontem” e que nada garante que o “amanhã” vai ser melhor do que o “hoje” é frustrante, mesmo para aqueles que já desistiram e que não acreditam mais em nada.
O sentimento de perda precisa ser eliminado!
Ninguém tem condições de produzir sem sentir a perspectiva de melhora ou de que ainda há ambiente para melhorar, mas é preciso que todos compreendam isso, mesmo aqueles que já decidiram matar a galinha dos ovos de ouro.
O Estado do Amapá precisa ser cuidado, precisa ter um projeto para desenvolver-se e não ficar se sustentando em projetos puramente políticos, alimentado por esforços ocasionais, feitos para as vitórias eleitorais e que se transformam em frustrações administrativas e gerenciais que, certamente, não é o desejo dos próprios políticos.

Virar o jogo é preciso! Nem que para isso tenha que virar a mesa.

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