Rodolfo Juarez
A cidade de Macapá é um dos mais graves problemas que tem o Estado do Amapá para resolver em médio prazo, isso porque, em curto prazo já não é mais possível, devido às várias circunstâncias que cercam as soluções, principalmente com relação ao espaço físico que precisa de intervenção.
Isso explica o desespero dos administradores atuais e, de certa forma, o desleixo dos administradores que estiveram à frente do Município e especialmente da cidade de Macapá, durante os oito primeiros anos dessa década passada.
Como se não bastassem os mais de 54% do total habitantes de todo o Estado, morando em Macapá, a cidade não oferece estrutura para receber todo esse contingente de pessoas. São mais de 360 mil habitantes agora e serão mais de 380 mil até dezembro deste ano.
Os problemas mais sérios enfrentados pelas cidades brasileiras, principalmente as de porte médio, como é o caso de Macapá, é a expansão urbana desordenada, agravada pela falta de planejamento.
Quando se avalia essa expansão desordenada percebe-se a alteração nos padrões de acessibilidade intra-urbana da cidade de porte médio. Basta contar com o levantamento de dois índices de acessibilidades, um do tipo separação espacial e outro do tipo gravitacional, para comprovar a defasagem entre as necessidades da estrutura e as carências da população.
Extrair, dessa análise, a influência da evolução desordenada da cidade sobre os níveis de acessibilidade intra-urbana é o desafio dos gestores que se vêem impotentes quando olham para o orçamento anula e vêm que não suporta a necessidade atual.
O cálculo da acessibilidade, bem como a análise do processo de expansão urbana frente a essas questões, mostra que a acessibilidade piorou com o crescimento da cidade e sugere que os índices de acessibilidade podem servir, como indicadores do planejamento urbano.
Atacar o problema presente, sem obedecer a um plano de desenvolvimento urbano, além de se correr um sério risco de desperdiçar recursos, ainda pode ser difícil alcançar o desejo da comunidade que precisa de modificação do atendimento integrado dos setores urbanos, muito embora não declarem isso, mas há possibilidade de ser compreendido por aqueles que estudam esse comportamento dos moradores de cidade.
O planejamento urbano de Macapá se tivesse assimilado conceitos e preocupações da área geográfica, poderia já ter encaminhado o trabalho de delimitação de seus bairros periféricos e possibilitado ações setoriais, com respostas mais rápidas aos moradores e com atendimentos conforme a vontade da população.
Mas não, há muito tempo que o planejamento da cidade está restrito às pranchetas dos arquitetos, sem considerar as questões de natureza sócio-espaciais que interferem na territorialidade da população moradora dos bairros.
O resultado mais sentido foi o atraso no processo de regulamentação previsto no Plano Diretor da cidade este, uma determinação constitucional que, quando mal feito, apresenta resultados catastróficos para o sitio urbano.
A situação a que está sendo levada a cidade de Macapá, por falta de uma barreira de contenção aos problemas mais evidentes, como nas vias urbanas centrais, nas vias de ligações principais com os bairros, exigem atenção imediata, mas enquanto isso, é necessário que uma equipe esteja trabalhando em um plano estratégico, capaz de valorizar a cidade, seus habitantes e definir, no tempo, o que vai ser feito neste espaço onde está a capital do Estado.
A cidade de Macapá é um dos mais graves problemas que tem o Estado do Amapá para resolver em médio prazo, isso porque, em curto prazo já não é mais possível, devido às várias circunstâncias que cercam as soluções, principalmente com relação ao espaço físico que precisa de intervenção.
Isso explica o desespero dos administradores atuais e, de certa forma, o desleixo dos administradores que estiveram à frente do Município e especialmente da cidade de Macapá, durante os oito primeiros anos dessa década passada.
Como se não bastassem os mais de 54% do total habitantes de todo o Estado, morando em Macapá, a cidade não oferece estrutura para receber todo esse contingente de pessoas. São mais de 360 mil habitantes agora e serão mais de 380 mil até dezembro deste ano.
Os problemas mais sérios enfrentados pelas cidades brasileiras, principalmente as de porte médio, como é o caso de Macapá, é a expansão urbana desordenada, agravada pela falta de planejamento.
Quando se avalia essa expansão desordenada percebe-se a alteração nos padrões de acessibilidade intra-urbana da cidade de porte médio. Basta contar com o levantamento de dois índices de acessibilidades, um do tipo separação espacial e outro do tipo gravitacional, para comprovar a defasagem entre as necessidades da estrutura e as carências da população.
Extrair, dessa análise, a influência da evolução desordenada da cidade sobre os níveis de acessibilidade intra-urbana é o desafio dos gestores que se vêem impotentes quando olham para o orçamento anula e vêm que não suporta a necessidade atual.
O cálculo da acessibilidade, bem como a análise do processo de expansão urbana frente a essas questões, mostra que a acessibilidade piorou com o crescimento da cidade e sugere que os índices de acessibilidade podem servir, como indicadores do planejamento urbano.
Atacar o problema presente, sem obedecer a um plano de desenvolvimento urbano, além de se correr um sério risco de desperdiçar recursos, ainda pode ser difícil alcançar o desejo da comunidade que precisa de modificação do atendimento integrado dos setores urbanos, muito embora não declarem isso, mas há possibilidade de ser compreendido por aqueles que estudam esse comportamento dos moradores de cidade.
O planejamento urbano de Macapá se tivesse assimilado conceitos e preocupações da área geográfica, poderia já ter encaminhado o trabalho de delimitação de seus bairros periféricos e possibilitado ações setoriais, com respostas mais rápidas aos moradores e com atendimentos conforme a vontade da população.
Mas não, há muito tempo que o planejamento da cidade está restrito às pranchetas dos arquitetos, sem considerar as questões de natureza sócio-espaciais que interferem na territorialidade da população moradora dos bairros.
O resultado mais sentido foi o atraso no processo de regulamentação previsto no Plano Diretor da cidade este, uma determinação constitucional que, quando mal feito, apresenta resultados catastróficos para o sitio urbano.
A situação a que está sendo levada a cidade de Macapá, por falta de uma barreira de contenção aos problemas mais evidentes, como nas vias urbanas centrais, nas vias de ligações principais com os bairros, exigem atenção imediata, mas enquanto isso, é necessário que uma equipe esteja trabalhando em um plano estratégico, capaz de valorizar a cidade, seus habitantes e definir, no tempo, o que vai ser feito neste espaço onde está a capital do Estado.
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