O prefeito Clécio Luiz fez um balanço
dos 100 primeiros dias de sua administração. As dificuldades encontradas
continuam sendo a principal argumento para o fraco desempenho nesse primeiro
período do mandato. Mas já anunciou alguns resultados. Nada de extraordinário
ou coisa que possa representar o encaminhamento dos principais problemas, que
continuam desafiando ao prefeito e seus auxiliares.
OS
PONTOS
A reação da população aos pontos que
foram eleitos pelo prefeito como referências para serem analisados o antes e o
depois dos 100 dias, não demonstrou qualquer entusiasmo, muito pelo contrario,
houve algumas constatações de que “nada mudou” ou “tudo continua como antes”.
Limpeza da cidade, buracos nas ruas e avenidas, matricula escolar na rede
infantil/básica e melhoria no atendimento no sistema de saúde municipal, não
oferecem modificações que possam animar o contribuinte.
QUEM
PUDER EXPLIQUE
A organização que congrega os prefeitos
dos municípios do Estado do Amapá em associação, tem como presidente uma pessoa
que não é mais prefeita. Essa é mais uma das estranhas questões que são
registradas por aqui e que contribuem para o folclore político-social do Amapá.
Agora expliquem: como serão defendidas as teses de interesse dos prefeitos e de
suas administrações, se elas são de estrito interesse dos prefeitos e de nada
interessa aos ex-prefeitos, mas Euricélia Cardoso, ex-prefeita de Laranjal do
Jari, é a presidente da Associação dos Prefeitos do Amapá.
PREÇO
O preço do açaí está afastando,
definitivamente, os consumidores de média e baixa renda das amassadeiras.
Apenas os “granados” estão tendo condições de frequentar aquelas “vitaminosas”
e sair de lá com mais de um litro de açaí. Como se não bastasse, também a
farinha d’água, não se compra um litro com uma nota de cinco. Mudar os costumes
é uma providência urgente.
OS
TRILHOS
Assim como as inspeções no porto de
embarque de minério em Santana não estavam sendo feitas com regularidades, a
coluna recebeu informação de que o mesmo está acontecendo na estrada de ferro.
Em alguns pontos os dormentes estão apodrecidos e não oferecem a segurança
necessária. Acontece que a estrada é do Governo do Estado que poderia mandar
inspecionar a ferrovia antes que algum problema mais grave aconteça.
SEM
RESPOSTA
Até agora continuam sem respostas os que
estão querendo saber o fim que levaram as CPIs instaladas na Assembléia
Legislativa há mais de um ano. O autor do requerimento para que fosse instalado
a CPI da Amprev, deputado estadual Zezé Nunes (PV), questionado diz que está
preocupado com a situação e está querendo que a deputada Roseli Matos (DEM)
presidente da Comissão e o deputado Charles Marques relator da Comissão dê pelo
menos uma satisfação sobre o que se pode esperar daquela CPI.
A
OUTRA
O deputado autor do outro requerimento,
o que pediu a instalação da CPI da Saúde, deputado Valdeco Vieira (PPS), também
está achando que pode ser prejudicado se não for dado qualquer resposta para a
sociedade, indicando o que foi feito da Comissão. A CPI da Saúde está sendo
presidida pelo deputo Kaká Barbosa (PT do B), enquanto que Jaci Amanajás (PPS)
é o relator.
COMISSÃO
DE ÉTICA
Uma das principais comissões permanentes
da Assembleia Legislativa, já com mais da metade da legislatura vencida – a
Comissão de Ética – até agora só tem o presidente, o deputado Michel JK. Os
demais membros se foram designados ou apontados pelos partidos com assento na
Casa, não foram confirmados pelo presidente. Os nomes não constam nos arquivos
públicos da AL.
INQUÉRITO
POLICIAL
O principal instrumento das
investigações sobre o que aconteceu na madrugado do dia 28 de março, no porto
de embarque de minério, em Santana, é i Inquérito Policial instaurado pelo
Polícia Civil do local. Pelas informações obtidas junto aos familiares dos que
morreram acidente, as investigações estão muito lentas. Não está fora de
cogitação o indiciamento dos diretores da empresa por crime contra a vida.
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