Os resultados
dos projetos que alcançam sucesso nas avaliações e respeito de todos entre os
que o avaliam, são as mais eficientes comprovações de que esses projetos deram
certos e servem de exemplos para aqueles que nunca desistiram de experimentar
propostas novas para alcançar os objetivos comunitários e sociais pretendidos.
Entre esses
projetos o da ‘Justiça Itinerante’, se não é o exemplo principal por aqui, está
entre aqueles que podem ser classificados entre os que alcançaram o sucesso,
pela sua eficiência e, principalmente, no alcance de suas finalidades.
O Tribunal de
Justiça do Estado Amapá e a Justiça Amapaense como um todo, são catalogadas
como referência nacional e internacional em iniciativas que permitem a promoção
da Justiça entre aqueles que mais precisam – os mais carentes.
É lógico que o
resultado não é questão do acaso. É, isso sim, produto da determinação de todos
os que participam e participaram do projeto desde o início, e da confiança que
receberam e transmitiram para terceiros, todos aqueles que conseguiram tornar
aquele trabalho, algo que pudesse fazer diferente, mas com eficiência e lógica,
sempre colocando como principal objetivo o alcance, dos menos favorecidos, à
plena Justiça, por mais simples ou mais complexa que se apresentasse.
São magistrados,
promotores, procuradores, oficiais de justiça, auxiliares judiciários,
advogados, defensores públicos entre outros agentes públicos que, compreendendo
o cenário de dificuldades, resolveram enfrentar todas elas e levar, aos que
precisam, os meios que a Justiça plena dispõe para colocar como ferramenta de
solução de conflitos reais que estavam prejudicando o ambiente de paz entre
parentes, amigos, vizinhos ou, simplesmente, aqueles que precisavam de um
documento que pudesse definir, claramente, direitos e deveres do cidadão.
Levando a
vontade de cada um, os compromissos que assumiram com a sociedade e a certeza
de estarem praticando um bom exemplo de cidadania, esses visionários, embarcaram
mais de 130 vezes nestes últimos anos, no que chamam de ‘Barco da Justiça
Itinerante do Tjap’, confiando no conhecimento da região pelo comandante, nas
habilidades do motorista, na culinária do cozinheiro e nos moços de convés,
para realizar o que para alguns é uma aventura, mas que para eles é uma
atribuição que pode ser desincumbida com alegria, satisfação e comprometimento.
Todas as
direções - norte, sul, leste e oeste -, do Estado são as direções do barco da
‘Justiça Itinerante’ e seus animados e conscientes ocupantes. Algumas destas
direções, percorridas em rios de águas calmas, noutras, entretanto, os rios não
têm as águas tão calmas e, em uma direção, como a do Bailique, sabendo que, no
caminho, podem deparar com os efeitos da pororoca ou ela mesma, com riscos
próprios da natureza.
A chegada do
barco ao destino definido é um dos momentos mais importantes da viagem, pois,
além da emoção da equipe que chega há a confiança naqueles que lá estavam
esperando. Ás vezes para resolver um problema de documento, mas algumas vezes
para tratar de assunto mais complexo, como pensão alimentícia ou a
regularização de uma adoção.
É um trabalho
aprovado por todos.
Se for feita uma
enquete para apurar a satisfação da população com relação aos serviços que são
levados pela Justiça Amapaense aos moradores dos lugares mais afastados de um
dos centros urbanos, através da ‘Justiça Itinerante’, o pesquisador corre o
sério risco de obter aprovação total e resultado definindo completa satisfação
popular.
A ‘Justiça Itinerante’
é um dos projetos que deixa todos satisfeitos, tantos os que o realizam, como
aqueles que têm os seus litígios resolvidos durante as suas realizações.
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