O
delgado José Neto, da 1ª Delegacia de Polícia Civil, em Santana, é o presidente
e já começou os trabalhos. São fortes os indícios de crime.
Dez dias depois
da tragédia ocorrida no porto de embarque de minério, em Santana, município a
20 km de Macapá, capital do Amapá, administrado pela empresa transnacional
Anglo América, e, até agora, ainda não foram encontrados os corpos de 3 dos
seis trabalhadores que desapareceram no momento do desastre.
Foram
encontrados e identificados os corpos dos funcionários Manoel Moraes de A.
Souza (Anglo), Eglison Nazário dos Santos (AIS) e Josmar Oliveira Abreu
(Juvic). Continuam desaparecidos os funcionários da Anglo American Pedro Coelho
Ribeiro e Benedito Cláudio Lopes dos Santos e o funcionário da SGS,
terceirizada da Anglo América, Maicon Clei Carvalho.
No final foi
realizada uma reunião, no escritório da empresa Anglo American, entre os
diretores da mineradora, quatro deputados federais do Amapá, o prefeito
municipal de Santana, Robson Rocha e o presidente da Companhia Docas de
Santana, Edival Tork, quando os parlamentares federais presentes ouviram o
relato dos dirigentes da empresa sobre o episódio.
Estão abertas
mais três linhas de investigação: uma pela Assembléia Legislativa, através de
uma comissão especial composta por sete deputados; outra pelo Governo do Estado
que instalou um grupo de trabalho para levantar as informações; e outra,
comandada pelo delegado José Neto, da 1ª Delegacia de Polícia Civil do
município de Santana, que preside o Inquérito Policial instaurado para apurar
as responsabilidades pelas mortes dos 6 funcionários, vítimas do desastre, e
que, até agora, ainda sabe existir 3 corpos, das seis vítimas, desaparecidos.
Os familiares
dos desaparecidos continuam acampados na área do porto, mesmo contra a vontade
da empresa que, mas dizem que só arredam o pé do local quando tiverem
informações seguras sobre o que aconteceu e sobre onde estão os corpos das
pessoas dadas como desaparecidas.
Os primeiros
depoimentos, no Inquérito Policial já foram tomados e o delegado que preside o
inquérito, ainda evita falar sobre o assunto considerando a complexidade da
questão e o fato de ainda por avaliar estar no começo das investigações.
Um alerta foi
dado pelo técnico que chefia a equipe de peritos da Polícia Técnica do Amapá,
que esteve no local, que não descarta a possibilidade de novos deslocamentos de
terra, pois, segundo o perito, há fissuras no terreno adjacente ao deslocamento
o que incida aquela possibilidade.
A empresa postou na sua página principal
do seu site que solicitou ao Comando da Marinha no Amapá um
navio com a tecnologia sonar para auxiliar na busca das vítimas que ainda não
foram localizadas. A embarcação estaria com chegada prevista para ontem,
domingo, segunda a empresas irá mapear o fundo do Rio.
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