Rodolfo Juarez
Depois
de passar a lua nova, que marcou um alto volume de chuvas na área urbana e
suburbana de Macapá, é importante as autoridades municipais agirem de forma
preventiva, para evitar prejuízos maiores para a cidade, que não vem recebendo
a atenção adequada e, muito menos, as medidas de precaução que necessitam ser
tomadas para enfrentar esse período de chuvas intensas.
São
várias as áreas que precisam de cuidados emergenciais, além daquelas relativas
aos pontos de alagamento, fartamente anunciados pela equipe da Defesa Civil,
mas que não têm recebido o tratamento adequado ao ponto de evitar novos
problemas ou, mesmo, cuidado para que a repetição não apresente as mesmas
dificuldades, aquelas já conhecidas pela população e pela administração.
Alguns
pontos precisam receber atenção para que os prejuízos não aumentem ou para que
o equipamento volte a funcionar ou melhore o funcionamento, conforme foi
prometido ou alardeado no dia da inauguração.
A Praça
Floriano Peixoto é um desses exemplos.
Carecendo
apenas de serviço de limpeza geral e manutenção de alguns pontos específicos,
pode voltar a ser um ponto de referência da cidade. No momento apresenta um
aspecto de completo abandono.
Outro
ponto fácil de recuperar é o da área onde está o Complexo do Araxá. Além da
recuperação das quadras de areia e a eliminação das poças que ficam depois das
chuvas, é preciso que seja recuperada a rede de iluminação pública. Como está o
local serve muito mais para a permanência ou refúgio de bandidos, do que para o
lazer das pessoas que se acostumaram a ter o local como referência para
encontros e bons momentos para degustar a culinária local.
A área
que fica em frente à residência oficial do governador do Estado é outra que
está completamente desfigurada. Apesar da vocação que aquele local tem para o
lazer e caminhadas daqueles que precisam
em um local saudável para fazê-la. Nesse momento o local está impróprio
e antes de ser saudável, apresenta dificuldades de toda ordem, desde às
condições estruturais até aos riscos pessoais em ser assaltado no local.
Agora,
o que é também urgentíssimo é a questão do muro de arrimo, calçada e vias da
área da orla que fica entre o Igarapé das Mulheres e o Canal do Jandiá. Todo o
investimento feito nas praças de contemplação, que têm inclusive torre de
observação, pode ser completamente perdido se urgentemente, não for determinado
uma ação de recuperação para o local. O preço provável dos serviços parece ser
alto e estarem além da capacidade do Tesouro Municipal e, por isso, precisa de
ajuda do Governo do Estado e do Governo Federal. Um assunto que está demorando
demais e, assim, pode levar a prejuízos incalculáveis, tanto com relação ao
funcionamento, como com relação ao dispêndio pecuniário, mas, principalmente
para a cidade.
A
responsabilidade daqueles que assumem a administração do município de Macapá
não é apenas com as vias, as moradias, os alagamentos, com a limpeza pública,
com o transporte coletivo, entre outros, mas, também, com a manutenção do que
está feito na cidade sob pena de vir a ser responsabilizado pelos resultados.
Macapá
precisa de atenção muito maior do que aquela que vem tendo atualmente, deixando
a cidade visivelmente defasada, com relação à atual qualidade de vida da população,
inclusive, daquela que já ofereceu aos seus habitantes.
Empenho,
dedicação e compromisso dos atuais gestores, mesmo que canse pode servir de
exemplo para aqueles que virão noutros mandatos e, certamente, com outras
teorias e diferentes daquela que experimenta a atual gestão.
Não há tempo para experiências ou para
testes. O tempo é do “feijão com arroz”.
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