quinta-feira, 6 de março de 2014

Feião com arroz

Rodolfo Juarez
Depois de passar a lua nova, que marcou um alto volume de chuvas na área urbana e suburbana de Macapá, é importante as autoridades municipais agirem de forma preventiva, para evitar prejuízos maiores para a cidade, que não vem recebendo a atenção adequada e, muito menos, as medidas de precaução que necessitam ser tomadas para enfrentar esse período de chuvas intensas.
São várias as áreas que precisam de cuidados emergenciais, além daquelas relativas aos pontos de alagamento, fartamente anunciados pela equipe da Defesa Civil, mas que não têm recebido o tratamento adequado ao ponto de evitar novos problemas ou, mesmo, cuidado para que a repetição não apresente as mesmas dificuldades, aquelas já conhecidas pela população e pela administração.
Alguns pontos precisam receber atenção para que os prejuízos não aumentem ou para que o equipamento volte a funcionar ou melhore o funcionamento, conforme foi prometido ou alardeado no dia da inauguração.
A Praça Floriano Peixoto é um desses exemplos.
Carecendo apenas de serviço de limpeza geral e manutenção de alguns pontos específicos, pode voltar a ser um ponto de referência da cidade. No momento apresenta um aspecto de completo abandono.
Outro ponto fácil de recuperar é o da área onde está o Complexo do Araxá. Além da recuperação das quadras de areia e a eliminação das poças que ficam depois das chuvas, é preciso que seja recuperada a rede de iluminação pública. Como está o local serve muito mais para a permanência ou refúgio de bandidos, do que para o lazer das pessoas que se acostumaram a ter o local como referência para encontros e bons momentos para degustar a culinária local.
A área que fica em frente à residência oficial do governador do Estado é outra que está completamente desfigurada. Apesar da vocação que aquele local tem para o lazer e caminhadas daqueles que precisam  em um local saudável para fazê-la. Nesse momento o local está impróprio e antes de ser saudável, apresenta dificuldades de toda ordem, desde às condições estruturais até aos riscos pessoais em ser assaltado no local.
Agora, o que é também urgentíssimo é a questão do muro de arrimo, calçada e vias da área da orla que fica entre o Igarapé das Mulheres e o Canal do Jandiá. Todo o investimento feito nas praças de contemplação, que têm inclusive torre de observação, pode ser completamente perdido se urgentemente, não for determinado uma ação de recuperação para o local. O preço provável dos serviços parece ser alto e estarem além da capacidade do Tesouro Municipal e, por isso, precisa de ajuda do Governo do Estado e do Governo Federal. Um assunto que está demorando demais e, assim, pode levar a prejuízos incalculáveis, tanto com relação ao funcionamento, como com relação ao dispêndio pecuniário, mas, principalmente para a cidade.
A responsabilidade daqueles que assumem a administração do município de Macapá não é apenas com as vias, as moradias, os alagamentos, com a limpeza pública, com o transporte coletivo, entre outros, mas, também, com a manutenção do que está feito na cidade sob pena de vir a ser responsabilizado pelos resultados.
Macapá precisa de atenção muito maior do que aquela que vem tendo atualmente, deixando a cidade visivelmente defasada, com relação à atual qualidade de vida da população, inclusive, daquela que já ofereceu aos seus habitantes.
Empenho, dedicação e compromisso dos atuais gestores, mesmo que canse pode servir de exemplo para aqueles que virão noutros mandatos e, certamente, com outras teorias e diferentes daquela que experimenta a atual gestão.

Não há tempo para experiências ou para testes. O tempo é do “feijão com arroz”.

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