domingo, 23 de setembro de 2012

Sua excelência a eleição!

Rodolfo Juarez
As lutas são as mesas. As mudanças ficaram por conta dos lutadores.
Até mesmo os partido são os mesmos, os agrupamentos são os mesmos e a expectativa são as mesmas, por isso os candidatos a vereador acabaram sendo os grandes prejudicados da campanha.
Em Macapá, nem mesmo a proximidade aparente entre os concorrentes ao cargo de prefeito e o segundo turno iminente, foram suficientes para crescer o nível da campanha, preservando os candidatos e deixando portas abertas para os “aceites” do segundo turno.
Até hoje tem muita gente que ainda reclama do apoio que deu no segundo turno da eleição para Governador em 2010, por não ter recebido o reconhecimento pela decisão tomada e muito menos a recompensa que lhe fora prometida.
É bom lembrar que a maioria das decisões tomadas pelas lideranças, principalmente aquelas que tinham alcançado o objetivo, sendo eleito para o cargo que disputara, foi tomada de forma individual, sem considerar o pensamento médio do partido ao qual cada um pertencia.
Se aprenderem a lição, é possível que o encantador canto do candidato não envolva completamente o eleito e ele consulte os seus pares de partido para tomar a decisão de apoio a um dos dois candidatos a prefeito que continuam no páreo.
A quatorze dias do dia da eleição, os candidatos a vereador já reclamam muito dos partidos e das coligações. As alegações são as mais diversas, mas algumas delas são repetidas como: falta de apoio do partido; falta de apoio da liderança do partido; falta de apoio de outro candidato (até mesmo do concorrente é bem aceito).
Acontece que o fôlego de muitos candidatos já acabou. Ou falta de planejamento mesmo, ou falta do prometido; ou mesmo pelo cálculo feito e que contava com o apoio que não veio.
As reclamações tomam conta de tudo e de todos. Mesmo assim o levantamento aponta que tem candidato que fez bem o dever de casa – está á conferindo os dias da eleição, mas ainda, tem fôlego. Esse agiu certo e está pronto para chegar no dia da eleição inteiro e com disposição para enfrentar as emoções do dia da eleição.
É impressionante como são muitos os candidatos que preferem guardar os santinhos, os cartazes e as faixas para distribuir no dia da eleição ou próximo dele, diferente daqueles que usam todo o material de campanha, até sete dias antes das eleições são os que têm chances de obter melhor resultado.
De nada adianta pressionar os candidatos a prefeito. Em 2012 eles estão em outra e os candidatos a vereador, com raras exceções, não estão conseguido sensibilizar os candidatos a prefeito, mesmo de sua coligação ou partido. Se o santinho acabou, acabou mesmo! Se o combustível não deu, não deu mesmo!
Os problemas virão depois e os dirigentes partidários precisarão fazer uma engenharia e tanto para recompor o partido que dirigem, pois, em regra, as feridas da campanha serão sérias o suficiente para ocupar pelo menos o resto do ano para que quase tudo volte ao normal.
Mas o que interessa é agora. E, agora, o que os candidatos querem é o mandato e estão dispostos a fazer valer todo o prestígio que tem ou imaginam ter para alcançar os seus objetivos.
Ao eleitor cabe premiar aquele que foi mais coerente em suas propostas e que despertou os motivos que garantam que, entre todos é o melhor para o cargo.
No domingo, dia 7 outubro, serão eleitos todos os 168 vereadores das 16 câmaras municipais; dentre os 16 prefeitos, pelo menos 15 serão conhecidos até as 10 horas da noite. 

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