As
lutas são as mesas. As mudanças ficaram por conta dos lutadores.
Até
mesmo os partido são os mesmos, os agrupamentos são os mesmos e a expectativa
são as mesmas, por isso os candidatos a vereador acabaram sendo os grandes
prejudicados da campanha.
Em
Macapá, nem mesmo a proximidade aparente entre os concorrentes ao cargo de
prefeito e o segundo turno iminente, foram suficientes para crescer o nível da
campanha, preservando os candidatos e deixando portas abertas para os “aceites”
do segundo turno.
Até
hoje tem muita gente que ainda reclama do apoio que deu no segundo turno da
eleição para Governador em 2010, por não ter recebido o reconhecimento pela
decisão tomada e muito menos a recompensa que lhe fora prometida.
É
bom lembrar que a maioria das decisões tomadas pelas lideranças, principalmente
aquelas que tinham alcançado o objetivo, sendo eleito para o cargo que
disputara, foi tomada de forma individual, sem considerar o pensamento médio do
partido ao qual cada um pertencia.
Se
aprenderem a lição, é possível que o encantador canto do candidato não envolva
completamente o eleito e ele consulte os seus pares de partido para tomar a
decisão de apoio a um dos dois candidatos a prefeito que continuam no páreo.
A
quatorze dias do dia da eleição, os candidatos a vereador já reclamam muito dos
partidos e das coligações. As alegações são as mais diversas, mas algumas delas
são repetidas como: falta de apoio do partido; falta de apoio da liderança do
partido; falta de apoio de outro candidato (até mesmo do concorrente é bem
aceito).
Acontece
que o fôlego de muitos candidatos já acabou. Ou falta de planejamento mesmo, ou
falta do prometido; ou mesmo pelo cálculo feito e que contava com o apoio que não
veio.
As
reclamações tomam conta de tudo e de todos. Mesmo assim o levantamento aponta
que tem candidato que fez bem o dever de casa – está á conferindo os dias da
eleição, mas ainda, tem fôlego. Esse agiu certo e está pronto para chegar no
dia da eleição inteiro e com disposição para enfrentar as emoções do dia da
eleição.
É
impressionante como são muitos os candidatos que preferem guardar os santinhos,
os cartazes e as faixas para distribuir no dia da eleição ou próximo dele,
diferente daqueles que usam todo o material de campanha, até sete dias antes
das eleições são os que têm chances de obter melhor resultado.
De
nada adianta pressionar os candidatos a prefeito. Em 2012 eles estão em outra e
os candidatos a vereador, com raras exceções, não estão conseguido sensibilizar
os candidatos a prefeito, mesmo de sua coligação ou partido. Se o santinho
acabou, acabou mesmo! Se o combustível não deu, não deu mesmo!
Os
problemas virão depois e os dirigentes partidários precisarão fazer uma
engenharia e tanto para recompor o partido que dirigem, pois, em regra, as
feridas da campanha serão sérias o suficiente para ocupar pelo menos o resto do
ano para que quase tudo volte ao normal.
Mas
o que interessa é agora. E, agora, o que os candidatos querem é o mandato e estão
dispostos a fazer valer todo o prestígio que tem ou imaginam ter para alcançar
os seus objetivos.
Ao
eleitor cabe premiar aquele que foi mais coerente em suas propostas e que
despertou os motivos que garantam que, entre todos é o melhor para o cargo.
No
domingo, dia 7 outubro, serão eleitos todos os 168 vereadores das 16 câmaras
municipais; dentre os 16 prefeitos, pelo menos 15 serão conhecidos até as 10
horas da noite.
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