Poucos dias
estão faltando para que o macapaense conheça o prefeito de Macapá que vai
coordenar os interesses do Município durante os próximos 4 anos.
Com mais de 400
mil habitantes, os problemas do município são muitos e estão em todos os
lugares e praticamente com todas as pessoas. Cada uma com vontade de participar
do início desse momento que pode ser o de recuperação que tem tudo para iniciar
no começo próximo mandato.
Até agora as
administrações têm se esforçado, mas não têm conseguido impor um plano de
desenvolvimento que atenda a expectativa da população.
Foram
administrações sempre movidas por modismo ou ficando na dependência de um ou
outro secretário mais esforçado ou mais competente. Que saiba trabalhar em
equipe e que tenha compromisso com o coletivo.
Já não da mais
para conduzir os interesses do Município de Macapá apenas com dedicação e
esforço. A exigência é muito maior.
Exige-se
comprometimento e compreensão do que é participar de uma administração
municipal.
Os erros
cometidos até agora não poderão ser repetidos pela equipe que assumir a
responsabilidade de administrar Macapá a partir do dia 1º de janeiro de 2013.
É preciso fazer
profundas modificações no modo de interpretar a importância do Município que
concentra mais de 58% da população do Estado. Está, ainda, fortemente atrelado
aos comandos do governo estadual.
Nos últimos doze
anos, principalmente, quando Macapá superou importantes marcas e chegou à de
411 mil habitantes em 2012, não se observou que a população daqui cresce mais
do que o dobro da população nacional e que já havia um déficit no atendimento
em setores importantes e a geração que tem a incumbência de assumir a gestão
municipal, está desacostumada de estudar, de preparar-se e que, exatamente por
isso, tem que compreender muito coisa do dia a dia da Prefeitura.
Mas não dá para
viver do passado. Desse tempo o que precisa ser preservado é a história e que
se diga que são bonitas histórias, construídas por homens competentes e
dispostos a enfrentar todas as dificuldades, inclusive no sistema de saúde,
subdimensionado, mal planejado e super exigido.
O setor
educacional não sofreu tanto porque as medidas foram seguradas e o Governo do
Estado continuou assumindo o papel de substituto enquanto lhe era conveniente,
enquanto poderia usar o recurso da “parceria”, que na verdade, na interpretação
das autoridades é reconhecido como um sistema de entregar completa, sob o
argumento de que um tem dinheiro outro não tem.
Ora, o Município
de Macapá, como qualquer outro município do Estado do Amapá, dão provas de que
não sabem o seu verdadeiro tamanho e de sua verdadeira importância e quando são
mandados para descobrir isso, acham-se empurrados para um beco sem saída,
castigados por seu próprio desconhecimento, mas desculpando-se que foi o outro
que assim fez.
A gestão futura
do Município de Macapá tem que, além de ver as questões da capital, conhecer e
atacar os problemas do interior do município.
O tempo é de
atrair o Governo para o trabalho municipal e não colocar uma corda no pescoço
do governo querendo que ele venha, na marra, para cumprir as atribuições que
são dele também.
E como atrair o
Governo para o trabalho no município?
Batas que o
Município faça a sua parte e apenas ela. Não se atreva a resolver problemas das
áreas que não são suas, com a desculpa de que precisa tratar bem do cidadão.
O cidadão quer
se tratado bem, mas compreende que o Município precisa não se intrometer em
assuntos que não lhes compete, seja o motivo que for. Use o argumento da
palavra e a prova da necessidade.
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