quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Segudo Turno: A decisão está com os indecisos.

Rodolfo Juarez
As enquetes realizadas esta semana mostram que o número de eleitores indecisos, que deverão ir às urnas no próximo dia 28 de outubro, está bem maior do que aquele que, na semana que antecedia a última semana de campanha, durante o primeiro turno, estava.
Uma situação esperada apesar da visão do eleitor está concentrada apenas em dois nomes. Acontece que nem todos aqueles eleitores, que seguiram um dos candidatos que não passou para o segundo turno, já definiram o seu voto. Está, cuidadosamente, analisando o cenário para definir-se.
Por outro lado as enquetes indicam que os eleitores estão buscando os detalhes de cada proposta e querendo saber quais são as pessoas que irão assumir a responsabilidade pela execução dos programas que os candidatos anunciam na campanha.
Até agora, de forma clara, só se conhece, e pouco, o candidato a vice-prefeito, no caso do candidato Clécio (Allan Salles) e a candidata a vice-prefeita, no caso do candidato Roberto (Telma Gurgel).
Com relação aos nomes que formarão o secretariado municipal, pelo menos aqueles que ocuparão os cargos nas secretarias de educação, saúde e obras públicas, estão sendo esperados por alguns eleitores para poderem tomar a sua decisão.
Aquele que tiver condições de definir esses nomes poderá estar abrindo vantagem sobre o outro. Pelo menos é como estão se manifestando alguns dos eleitores indecisos e que vão votar no último domingo de outubro.
Ainda faltam 10 dias para a escolha.
Tempo suficiente para as coordenações de campanha definir o melhor caminho para conquistar os votos desses indecisos, muito embora, o candidato que anunciar esses secretários estará correndo o risco de perder aliados, exatamente porque, mesmo não sendo do conhecimento dos eleitores ou do próprio candidato, já há aqueles que estão se insinuando como candidatos a essas pastas e fazendo pessoas imaginarem-se exercendo cargos nessas secretarias.
Todos os dirigentes partidários, que não aqueles que dirigem o PDT, o PSOL, o PPS ou o PSD, que continuam na disputa pelos cargos de prefeito e vice-prefeito ou vice-prefeita, são responsáveis em convencer os seus filiados e simpatizantes a fazer, nesse momento, o melhor pela cidade de Macapá e por todo o Município.
Um segundo turno em que tem o prefeito atual concorrendo à reeleição, oferece condições favoráveis e desfavoráveis para a campanha, além de lidar com uma série de projetos que não foram executados durante o mandato que está terminando, ou se foram executados não surtiram o efeito anunciado.
Do outro lado tem um candidato que não tem as referências das realizações de prefeito, tendo apenas que mostrar a sua capacidade de trabalho e convencer que pode fazer melhor.
A realidade impõe, entretanto, que a decisão está com os indecisos, mesmo tendo os candidatos e suas coordenações, a certeza de que não podem deixar de esforçar-se para manter aqueles que já estão alinhados, para que eles não se sintam desprezados ou substituídos por aqueles que estão entrando no barco agora.
Lidar com isso é tão difícil como lidar com a conquista dos indecisos, alguns exigentes demais, pois querem entrar e ocupar os melhores lugares nessa grande viagem que é a eleição para prefeito de Macapá.

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