Estamos na
semana decisiva para os candidatos que disputam as eleições municipais de 2012.
São 15.628 candidatos a prefeito em todo o Brasil e 449.768 candidatos a
vereador. O que juntados com os outros 15.628 candidatos a vice-prefeito,
chegamos a um total de 481.024 candidatos. É como se toda a população de Macapá
e mais 50 mil visitantes fossem candidatos aos cargos oferecidos pela eleição
municipal em todo o Brasil.
No Estado do
Amapá, na disputa pelas 200 vagas oferecidas nas eleições de 2012 (16 para
prefeito + 16 para vice-prefeito + 168 para vereadores), estão 1.917 candidatos
(76 para prefeito + 76 para vice-prefeito + 1.765 para vereador).
No Município de
Macapá disputam as 25 vagas (1 para prefeito + 1 para vice-prefeito + 23 para
vereador), 348 candidatos (6 para prefeito + 6 para vice-prefeito + 336 para
vereador).
Os números são
robustos e retratam a vontade que as pessoas estão para entrar na disputas
pelos cargos eletivos, declarando claramente que acreditam na possibilidade de
renovar o quadro que deve ser oferecido como alternativa de votos para os
eleitores que reclamam de sempre serem os mesmos.
No período de
mudança os riscos de erro aumentam pelo desconhecimento, tanto para mais como
para menos, fazendo com que os resultados não tenham a eficiência que era
possível esperar.
O momento é
delicado para o eleitor que se mostrar com vontade de punir aqueles que
entendem que não foram muito bem no exercício do mandato, mas também demonstram
responsabilidade para que não renovem os erros.
Este ano a
campanha eleitoral, claramente, não foi das melhores. Dá a impressão que o
momento de transição propiciou uma série de erros.
Os avanços
técnicos não foram considerados ou foram mui mal usados; os conceitos da
campanha não levaram em consideração o perfil novo do eleitor; os coordenadores
mostraram não estarem atualizados tanto com a técnica, como com os conceitos
sociais que estão sendo consolidados na sociedade moderna.
Os jovens não
foram atraídos para as campanhas a não ser com as superadas propostas de ajuda,
questão que já não interessa para os jovens da geração y que estão precisando
de oportunidade com objetivos claros que não o da mera sobrevivência ou de
matar a vontade de ter um tênis de marca.
No debate
realizado pela Band Macapá, na última sexta-feira, ficaram claros os defeitos
dos marqueteiros e coordenadores de campanha que se comportavam como torcedores
e não como pessoas que tivessem a confiança do candidato ou do partido do
candidato. Um comportamento estranho para quem tem a responsabilidade de
orientar e ver que a sua orientação está sendo seguida.
O eleitor também
já percebeu que os candidatos insistem em propostas que pouco ou nada
significam para a administração e que são colocadas com destaque, como se
fossem solução para o que o Município precisa, fazendo do que é inerente a uma
política pública, um elemento de confronto com o que não está sendo feito pelos
administradores de outros períodos.
Parece que o dia
da eleição vai chegar e os candidatos não vão alcançar a que a população está
com vontade que eles façam. Isso é muito grave, pois pode haver surpresas e
tudo o que parece agora, pode ficar diferente depois, apesar da luta, dos
gastos e da qualidade dos candidatos.
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