
Wellington Nem comemora o seu gol pelo Fluminense no Engenhão (Foto:
Bruno Turano/Photocamera)
Fluminense e Botafogo ficam no 1 x 1
Reprise da final do ano
passado, confronto terminou em igualdade pela oitava vez desde que o Engenhão
foi inaugurado, em 2007: 1 a 1
O primeiro clássico do Campeonato
Carioca de 2013 manteve a rotina dos confrontos entre Botafogo e Fluminense no
Engenhão: 1 a 1, gols de Wellington Nem e Bolívar, em partida muito disputada,
com forte marcação de ambos os lados. Desde a inauguração do estádio, em 2007,
cada time venceu o duelo três vezes, com oito empates. Os tricolores não
tiveram seu principal atacante, Fred, que faz reforço muscular antes de
retornar aos gramados. Os alvinegros, por sua vez, só contaram com o holandês
Seedorf no segundo tempo, quando entrou no lugar de Jádson e fez a jogada do
gol de empate.
Na próxima rodada, o time das
Laranjeiras, que lidera o Grupo B com sete pontos - mesmo número de Flamengo
(2º) e Audax (3º), que estão em desvantagem nos critérios de desempate - enfrenta
o Friburguense, na quarta-feira, às 22h, no Engenhão. Já o Botafogo, terceiro
colocado no Grupo A atrás de Vasco e Friburguense, joga em Moça Bonita contra o
Audax também na quarta-feira, às 17h.
Antes do clássico, o estádio se calou.
Os jogadores de ambos os times se reuniram com os árbitros no centro do gramado
e as torcidas de Botafogo e Fluminense também fizeram silêncio em respeito às
vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que deixou mais de
200 mortos.
Nos primeiros minutos, o Botafogo
mostrou mais ímpeto, procurando tocar a bola no campo de ataque. A polêmica não
tardou. Logo aos três minutos, Lodeiro recebeu livre na frente, mas a
arbitragem marcou impedimento equivocado. Com bom toque de bola entre
Andrezinho, Fellype Gabriel, Gilberto e Lodeiro, os alvinegros davam trabalho à
defesa tricolor, que rechaçava as tentativas na base do chutão, sem que o
Fluminense conseguisse passar do meio de campo em condições de criar boas
jogadas.
O panorama só começou a mudar aos 10
minutos, quando o Fluminense começou a partir para o ataque com maior
consistência, mas sem muito sucesso. Até os 14 minutos, quando Wellington Nem
recebeu sozinho na frente e Jefferson teve de sair desesperado da área para
interromper a jogada, com um carrinho preciso antes que o atacante dominasse a
bola. Na sequência, em contra-ataque, Bruno Mendes tentou de fora da área, mas
mandou em cima de Diego Cavalieri, que encaixou com facilidade.
Com ambos os times procurando encurtar
os espaços e usando a repetição de faltas no meio de campo para travar o
adversário, o jogo ficou truncado, com poucas chances de gol. Se com a bola
rolando estava complicado, aos 27 minutos Thiago Neves teve boa oportunidade de
bola parada. Bateu com efeito, com muito perigo, mas para fora. Dois minutos
depois, Fellype Gabriel conseguiu escapar da marcação em boa jogada, mas soltou
um peteleco nas mãos de Cavalieri.
Aos 37 minutos, Wellington Nem recebeu
de Thiago Neves na área, girou e bateu cruzado. Digão e Leandro Euzébio
chegaram atrasados e não conseguiram tocar a bola que cruzou a pequena área. O
gol veio aos 42 minutos, quando Wellington Nem tabelou com Bruno pela direita,
recebeu na área e mandou para a rede: 1 a 0.
No segundo tempo, quem começou partindo para o ataque foi
o Fluminense. Logo aos cinco minutos, Valencia quase marcou um golaço, de
letra. Jefferson apareceu bem. Oswaldo de Oliveira resolveu sacar Jádson para a
entrada do holandês Seedorf. Mas o jogo voltou a ficar amarrado, com os times
insistindo em avançar pelo meio, completamente congestionado. Dessa forma, as
oportunidades de gol voltaram a desaparecer. O técnico Abel Braga resolveu
então chamar Rhayner para o lugar de Thiago Neves.
Aos 21 minutos, por muito pouco o Fluminense não ampliou.
Em belo contra-ataque, Jean deu um lençol em Marcelo Mattos e deu passe
perfeito para Wellington Nem partir sozinho, em velocidade. Jefferson mais uma
vez saiu muito bem do gol e, no rebote, novamente o goleiro alvinegro mostrou
reflexo, em mais uma boa defesa no chute de Jean, que acompanhou a jogada.
Aos 27, o Botafogo teve boa oportunidade em cobrança de
falta que Seedorf bateu com efeito, mas em cima de Cavalieri. Na sequência, em
lance confuso, a bola sobrou no pé do holandês. Com a área congestionada,
parecia que a defesa tricolor mataria a jogada com facilidade, mas o craque
levantou na medida para Bolívar, que apareceu atrás da zaga tricolor para
empatar: 1 a 1.
No fim, ainda houve tempo para um princípio de confusão
entre e Seedorf e Valencia, mas o placar permaneceu inalterado.
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