A nova
administração do município de Macapá, que tem à frente o prefeito Clécio Luis e
o vice-prefeito Allan Sales, resolveu adotar a pior estratégia para resolver os
primeiro problemas que foram apurados na prefeitura.
Decretar
situação de emergência no setor saúde, com o imediato anúncio de que serão
suspensos os serviços de atendimento à população, representa um golpe na
esperança de melhora na qual teimava em acreditar população.
Durante os
próximos 90 dias os dirigentes municipais, em nome da emergência, não serão
obrigados a cumprir com a lei que protege os gastos do dinheiro público, não
sendo obrigados a comprar material ou contratar serviço depois de regular
licitação. Situação que exige pode não ser a mais eficaz, muito embora todos
saibam que será a mais cômoda.
Esse modelo de
gestão, comprometendo os recursos do município com compras e serviços sem
licitação era fortemente combatido pelo vereador Clécio e repugnado pelo
candidato Clécio.
Por trás dos
levantamentos está desconfiança dos atuais gestores de que não dariam conta da
incumbência se tivesse que seguir a Lei desde o começo.
Às favas as
licitações. Às favas os preços menores, disputas leais e legais na mesa de
oferta de produtos e serviços ou nas salas de disputa de preço nos pregões.
Também vão às
favas as propostas da campanha que convenceram mais de 100 mil eleitores a
eleger Clécio Luis para governar o Município que, de certa forma permitiu que
fosse levado para o buraco pelo prefeito Roberto Góes.
Os funcionários
da prefeitura que se cuidem, pois, os administradores estão se protegendo por
trás dos ministérios públicos e das polícias, de certa forma desviando a
atenção da população, para a declaração de falta de confiança no fazer o que
tem que ser feito.
Macapá, com a
declaração unilateral – e tem que ser assim – de situação de emergência faz com
que a administração declare moratória para os seus credores, ou seja, pede um
tempo não só para não pagar o que deve, mas também, para gastar como entender
os recursos que sempre serão poucos, mas que precisa de determinação e um
plano, para gasta-los com eficácia.
Agora
funcionários e fornecedores que esperem. O comandante vai precisar de tempo
para mandar servir o lanche e o cafezinho para a tripulação.
Já houve
contra-contra ordem, depois de meio mês decorrido, com relação ao pagamento de
funcionários, por perceberem ter sido colocado na folha alguns servidores
fantasmas ou que desconfiaram estar no além bem perto de alguém.
Então aqueles
que o município não paga desde o mês de novembro e dezembro, que esperem mais
um pouco, continuem comendo vento e bebendo brisa.
Falta de
respeito, com os funcionários, com os anúncios que foram feitos e com as
palavras que foram ditas.
Enquanto isso as
pessoas não adoeçam, pois as unidades de saúde do município estão com as portas
fechadas; que não produzam lixo, pois a coleta continua em condições precárias;
mas também que a chuva não caia para não aumentar o número de buracos nas vias
e apagar os semáforos, da sinalização, que ainda funcionam.
A situação de
emergência, em nenhum momento foi colocada na campanha do candidato Clécio e
muito menos fez parte do plano de emergência dos 100 dias. Ah! Vai aproveitar
os quase 100 dias que ainda tem até o dia 10 de abril para administrar
emergencialmente.
A outra
estratégia que poderia ser utilizada pelos novos gestores municipais exigiria
muita disposição, certa preparação, alguma experiência, até faísca de
competência, além de ter que conquistar a confiança do povo.
Esta estratégia
tem a ver com muito trabalho, responsabilidade social e disposição para pagar o
que deve.
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