domingo, 6 de janeiro de 2013

Tragédia do Novo Amapá

32 ANOS DA MAIOR TRAGÉDIA FLUVIAL NO AMAPA
No começo da noite do dia 6 de janeiro de 1981 o Barco Novo Amapá, com mais de 600 passageiros a bordo, afundou e deixou mais de 400 mortos
A tragédia que marcou a navegação fluvial da Amazônia e do Brasil, ocorrida nas águas amapaenses do Rio Cajari, completa 32 anos e ainda permanece viva na memória das famílias que foram desfeitas no naufrágio que deixou mais de 400 mortos.
Até hoje não se tem o número exato dos que terminaram a vida nas águas barretas do Cajari. Dados extraoficiais apontam que 336 pessoas morreram e, pelo menos 78 foram dadas como desaparecidas e, até hoje, jamais foram encontradas.
No cemitério de Santana, vinte km de Macapá, estão em duas valas comuns, os restos mortais de muitos daqueles que, ou voltavam para retomar as suas atividades profissionais em Monte Dourado, endereço do parque industrial da empresa Jarí Celulose, ou iam passar as férias escolares no Beiradão, hoje sede do Município de Laranjal do Jarí.
Os que não foram encontrados ficaram, para sempre, no fundo do Rio Cajari, entre esses, idosos, adultos e criança, que até hoje marcam com sua falta a vida de tantos pais, tantas mães, tios, tias, que não se conformam com o acontecimento.

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