No começo da noite do dia 6
de janeiro de 1981 o Barco Novo Amapá, com mais de 600 passageiros a bordo,
afundou e deixou mais de 400 mortos
A tragédia que marcou a
navegação fluvial da Amazônia e do Brasil, ocorrida nas águas amapaenses do Rio
Cajari, completa 32 anos e ainda permanece viva na memória das famílias que
foram desfeitas no naufrágio que deixou mais de 400 mortos.
Até hoje não se tem o número
exato dos que terminaram a vida nas águas barretas do Cajari. Dados
extraoficiais apontam que 336 pessoas morreram e, pelo menos 78 foram dadas como
desaparecidas e, até hoje, jamais foram encontradas.
No cemitério de Santana,
vinte km de Macapá, estão em duas valas comuns, os restos mortais de muitos
daqueles que, ou voltavam para retomar as suas atividades profissionais em
Monte Dourado, endereço do parque industrial da empresa Jarí Celulose, ou iam
passar as férias escolares no Beiradão, hoje sede do Município de Laranjal do
Jarí.
Os que não foram encontrados
ficaram, para sempre, no fundo do Rio Cajari, entre esses, idosos, adultos e
criança, que até hoje marcam com sua falta a vida de tantos pais, tantas mães,
tios, tias, que não se conformam com o acontecimento.
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