terça-feira, 1 de janeiro de 2013

É preciso um ano novo diferente

Rodolfo Juarez
O começo de cada ano é possível que corresponda ao maior número de planos pessoais elaborado com data de execução marcada logo para o primeiro dia do ano, ou no máximo, na primeira segunda-feira do ano.
São diversificadas as motivações e vão desde os projetos de perda de peso até a de juras de não usar mais o cartão de crédito enquanto não zerar a conta devedora. Mas também, tem outros tipos de projeto como trocar de carro, pintar a casa, comprar um som, começar estudar violão e outras personalíssimas como a de não trair mais a esposa ou o marido ou o namorado ou a namorada.
As promessas e os planos estão efervescendo no coração até o dia 6 de janeiro. Não me pergunte por que, mas essa é a realidade e se quiser comprovar basta consultar amigos ou amigas, aqueles e aquelas que você confia mesmo.
Mas existem alguns planos que são compatíveis com a realidade e a necessidade, como aqueles que são feitos com dependência de acontecimentos que estão fora do controle ou do alcance do promesseiro – são os planos que dependem de outras ocorrências como: conseguir um emprego onde ganhe mais, montar seu próprio negócio com o dinheiro de terceiros ou mesmo ganhar na mega sena.
Aliás, neste o último dia do ano foi dada oportunidade para a sorte de muitos brasileiros. O prêmio da mega sena passou dos 240 milhões de reais. Um desafio e tanto para os nacionais e estrangeiros que gostam de apostar e tendo um prêmio desse tamanho na aposta, então é um desafio dos maiores. Daí é só esperar o sorteio para saber se contou ou não com a sorte.
Mas o brasileiro tem mesmo as características de um sonhador. Ele acredita em tudo. Os levantamentos para saber quem mais acreditou que o mundo ia acabar no dia 21 passado – adivinhem!? Deu para os brasileiros...
Ainda bem que o mundo não acabou senão, como iríamos continuar com a confiança de que o próximo prefeito deve e vai fazer uma boa administração?
Todos estão sabendo que as finanças do município de Macapá lembram um tsunami econômico, mesmo assim, ainda dá para ter esperança, afinal de contas, ela é a última que morre. Então, bastava esperar e, se o mundo acabasse mesmo, o fechamento se daria com o “enterro” da esperança.
Vamos entrar o ano de 2013 acreditando... Provando que cada um de nós tem muita esperança, apesar de todas as confusões que as pessoas têm armado por aqui.
Aliás, confusão é o que não faltou durante todo o ano de 2012. Pode-se dizer que foi recorde pelo tempo que durou.
Não, não é durou. É está durando...
Não se tem notícia de uma briga tão demorada entre membros de dois órgãos importantes do Estado – deputados estaduais e promotores de justiça.
Uma barra!
Mas foram contadas outras e outras. Algumas delas provocadas e animadas por cutucadas certeiras que irritava até aqueles que nada tinham a ver com o sucesso ou o insucesso dos protagonistas.
Mas chega de briga. O Estado do Amapá precisa da energia de todos para avançar. Não dá mais para caminhar para trás ou, simplesmente, deixar o tempo passar. As lutas devem ser proativas e construtivas.
Não podemos esquecer que o povo do Amapá inicia o ano devendo mais, esperando a entrega da CEA e com o pior sinal de internet do país.
Basta isso?
No mais, rogar para que o Ano Novo seja diferente!

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