Os desgastes que
os agentes públicos, principalmente aqueles responsáveis pela governança do
Estado e dos Municípios, estão acelerado demais.
Os pequenos
problemas estão ganhando volume acima de qualquer expectativa e as
consequências abatem os gestores pelo sentimento de injustiça que acabam
assimilando.
Era preciso que
houvesse mais cuidado, maior precaução e preparo específico dos auxiliares
diretos do governador do Estado ou de qualquer um dos prefeitos municipais para
que o desgaste fosse absorvido ou digerido na mesma velocidade do ataque.
Mas não!
Está havendo, ao
que parece, interesses que esses gestores se desgastem abraçados, mesmo que de
costas, como se isso interessasse a alguém, mesmo que fosse aquele que estivesse
com a responsabilidade de evitar os prejuízos.
Na “platéia” a
população se divide em blocos: os que apóiam e defendem, os que apóiam, mas não
defendem, os que atacam por atacar, os que atacam e escondem a mão e aqueles
que já desistiram e estão esperando o tempo passar e ver quem tem sobrevida.
Vale lembrar
aqui que nem todo interesse da população se concentra nos interesses políticos
eleitorais daqueles que estão, por permissão do eleitor, nos pontos de comando
do Estado. Eles estão ali, com tempo determinado e para se valer de suas forças
máximas e alcançar os resultados que consideram indispensáveis e essenciais
para a população.
Por enquanto até
mesmo os auxiliares de áreas eminentemente técnicas se confundem com os
comandos políticos, aqueles mesmos organizados para o desenvolvimento das
campanhas que obtiveram sucesso e levaram os seus respectivos candidatos aos
cargos que disputaram nas eleições.
Esse parece, no
momento, o principal erro.
Não sobra tempo
tanto para aqueles que priorizarem a administração; como para aqueles que
priorizarem a campanha política.
O papel do
comando, principalmente nos próximos 120 dias, é fundamental para o alinhamento
das competências e a obtenção do resultado que pode representar o sucesso ou o
insucesso depois do dia 7 de outubro, dia da votação para escolha dos 16
prefeitos e seus respectivos vices e os 176 vereadores e seus respectivos
suplentes.
Enquanto as
greves persistem, o desgaste aumenta, a desconfiança impera e os resultados
mínguam, deixando os gestores aborrecidos com o que queriam fazer e não puderam
e tendo que se acalmar com as desculpas dos auxiliares que acabam não assumindo
os erros cometidos e estão prontos para dividir repartir o insucesso com quem
não teve qualquer participação no resultado.
Nesse momento se
vê apenas os dirigentes partidários falarem em sucesso, em vitória, em ganhar
as eleições, mas fazendo cálculos em cima de resultados, muitos vindos da
administração pública diretamente e outros do desempenho do administrador.
É ai que a questão
embola.
Os
administradores estão sempre procurando desvencilhar-se dos problemas que
enfrentam e a administração não tem gordura suficiente para queimar e tornar a
população compromissada, mesmo que emocionalmente, com um projeto que não
conhece e com uma proposta que não está dando certo.
O cenário atual,
seja o político ou o administrativo não é favorável aos que pleiteiam os cargos
oferecidos nas eleições de 2012 ou o salto para as eleições de 2014.
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