quarta-feira, 13 de junho de 2012

ELEIÇÕES 2012 - CONVENÇÕES

NO CAMINHO DAS CONVENÇÕES
Rodolfo Juarez
Os próximos 17 dias serão decisivos para as pretensões de muitos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador que estarão em disputa no dia 7 de outubro de 2012, quando ocorrem as eleições municipais.
Durante esses 17 dias os partidos políticos, através de suas lideranças, estarão definindo desde os seus próprios candidatos até às coligações que o seu partido fará com os partidos com os quais entender seja possível e interessante fazer aliança.
É claro que as discussões são dependentes das alternâncias e das ofertas de oportunidades que têm origem nas bases, ou seja, nos distritos e nos municípios, cada um com sua peculiaridade e cada um dos concorrentes com os seus interesses.
Há pouca diferença entre os grandes centros e os pequenos centros eleitorais, limitados pela linha perimetral de cada município, quando se trata da qualidade e da importância do problema. Apenas quando as questões são consideradas pela dimensão e pelo custo é que Santana e Macapá se sobressaem e aparecem necessitando de outras tratativasa.
Mesmo assim a condução tem a mesma delicadeza.
O que se tem notado também, como peculiar nas eleições municipais deste ano se refere ao baixo poder decisão dos detentores de mandatos que estão sujeitos a novos limites e passam por um processo de adaptação, mesmo que ainda continuem agindo fora de seus limites financeiros.
Já se percebe que alguns líderes partidários estão partindo mais para a discussão e declarando dificuldades e deixando para que as lideranças locais possam definir os seus rumos, pois nem as cessões como as atrações podem ser firmadas em pontos que já se tornaram costumeiros desde muito tempo.
As convenções vão até o dia 30 de junho, mas as providências precisam serem tomada de forma antecipada e, para isso, partidos políticos, as zonas eleitorais, os tribunais regionais eleitorais e o TSE se apressam em universalizar as informações para que não haja sobrecarga nas estruturas partidárias ou da organização do pleito.
A documentação tanto dos partidos como dos candidatos precisam estar em ordem e se não estiverem têm que ser, imediatamente, iniciado o processo de regularização, senão está sujeito, inclusive, a ficar sem disputar o pleito ou, se disputar, não poder assumir os cargos que venha conquistar.
Nesse momento os partidos políticos estão realizando verdadeiras clínicas de orientação eleitoral para monitores que terão a responsabilidade de repassar as informações aos dirigentes partidários do interior e para os pré-candidatos.
Os que vão concorrer pela primeira vez e que não têm militância em partido político estão sentindo a carga de trabalho que terão que suportar nos próximos dias; para aqueles que já concorreram estão atentos às novidades, principalmente com relação ao controle e especificidade dos documentos.
A obediência às regras atuais mostra que há uma proposta diferente nas eleições deste ano, principalmente com relação aos candidatos, estes com necessidade de dispor da ficha limpa nos moldes estabelecidos nas regras da eleição e que foram consideradas válidas para o pleito deste ano.
Por ocasião dos registros estão sendo aguardadas algumas surpresas e, provavelmente, entre essas surpresas deverá estar a rejeição de candidatos por não ter a ficha limpa ou por estar enquadrado em outras situações que o impedem de ser candidato.
Para os candidatos que exerceram cargos executivos, ordenando despesas, é recomendado que obtenham, desde agora, as certidões negativas respectivas do Tribunal de Contas da União e do Tribunal de Contas do Estado.
As regras da política se aprimoram conforme exige o eleitor, a passos lentos, mas sempre trazendo novidades, algumas que são interessantes e outras nem tanto, que logo caem no esquecimento.

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