Rodolfo
Juarez
Os próximos 17
dias serão decisivos para as pretensões de muitos candidatos aos cargos de
prefeito, vice-prefeito e vereador que estarão em disputa no dia 7 de outubro
de 2012, quando ocorrem as eleições municipais.
Durante esses 17
dias os partidos políticos, através de suas lideranças, estarão definindo desde
os seus próprios candidatos até às coligações que o seu partido fará com os
partidos com os quais entender seja possível e interessante fazer aliança.
É claro que as
discussões são dependentes das alternâncias e das ofertas de oportunidades que
têm origem nas bases, ou seja, nos distritos e nos municípios, cada um com sua
peculiaridade e cada um dos concorrentes com os seus interesses.
Há pouca
diferença entre os grandes centros e os pequenos centros eleitorais, limitados
pela linha perimetral de cada município, quando se trata da qualidade e da
importância do problema. Apenas quando as questões são consideradas pela
dimensão e pelo custo é que Santana e Macapá se sobressaem e aparecem
necessitando de outras tratativasa.
Mesmo assim a
condução tem a mesma delicadeza.
O que se tem
notado também, como peculiar nas eleições municipais deste ano se refere ao
baixo poder decisão dos detentores de mandatos que estão sujeitos a novos
limites e passam por um processo de adaptação, mesmo que ainda continuem agindo
fora de seus limites financeiros.
Já se percebe
que alguns líderes partidários estão partindo mais para a discussão e
declarando dificuldades e deixando para que as lideranças locais possam definir
os seus rumos, pois nem as cessões como as atrações podem ser firmadas em
pontos que já se tornaram costumeiros desde muito tempo.
As convenções
vão até o dia 30 de junho, mas as providências precisam serem tomada de forma
antecipada e, para isso, partidos políticos, as zonas eleitorais, os tribunais
regionais eleitorais e o TSE se apressam em universalizar as informações para
que não haja sobrecarga nas estruturas partidárias ou da organização do pleito.
A documentação
tanto dos partidos como dos candidatos precisam estar em ordem e se não
estiverem têm que ser, imediatamente, iniciado o processo de regularização,
senão está sujeito, inclusive, a ficar sem disputar o pleito ou, se disputar,
não poder assumir os cargos que venha conquistar.
Nesse momento os
partidos políticos estão realizando verdadeiras clínicas de orientação
eleitoral para monitores que terão a responsabilidade de repassar as
informações aos dirigentes partidários do interior e para os pré-candidatos.
Os que vão
concorrer pela primeira vez e que não têm militância em partido político estão
sentindo a carga de trabalho que terão que suportar nos próximos dias; para
aqueles que já concorreram estão atentos às novidades, principalmente com
relação ao controle e especificidade dos documentos.
A obediência às
regras atuais mostra que há uma proposta diferente nas eleições deste ano,
principalmente com relação aos candidatos, estes com necessidade de dispor da
ficha limpa nos moldes estabelecidos nas regras da eleição e que foram
consideradas válidas para o pleito deste ano.
Por ocasião dos
registros estão sendo aguardadas algumas surpresas e, provavelmente, entre
essas surpresas deverá estar a rejeição de candidatos por não ter a ficha limpa
ou por estar enquadrado em outras situações que o impedem de ser candidato.
Para os
candidatos que exerceram cargos executivos, ordenando despesas, é recomendado
que obtenham, desde agora, as certidões negativas respectivas do Tribunal de
Contas da União e do Tribunal de Contas do Estado.
As regras da
política se aprimoram conforme exige o eleitor, a passos lentos, mas sempre
trazendo novidades, algumas que são interessantes e outras nem tanto, que logo
caem no esquecimento.
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