Os partidos
políticos estão tomando as últimas providências administrativas para a
realização das convenções partidárias, que tem prazo de encerramento para o dia
30 de junho conforme o Calendário Eleitoral das Eleições Municipais.
Com relação aos
acertos políticos o período é de plena efervescência, com as lideranças
ocupadas em discutir qual o melhor arranjo para que tenha sucesso nas eleições
de 7 de outubro.
Para alguns pré-candidatos
os resultados não têm sido satisfatório, considerando que têm as suas
candidaturas inviabilizadas, eleitoralmente, conforme o cenário em que está
definindo a sua posição. É nessa circunstância que o primeiro momento precisa
ser muito bem conduzido, sob pena do partido não só perder o pré-candidato, mas
de acender a possibilidade de vê-lo, em outro arranjo, em confronto com as
idéias e com a disciplina partidária.
Mas há também
aqueles pré-candidatos que são beneficiados com os arranjos. Nesse caso o que
há são mudanças de estratégia devido o acréscimo na possibilidade de vencer o
pleito.
Apenas o
Município de Macapá, caso o candidato mais votado não alcance os 50% + 1 dos
votos válidos, pode ter o segundo turno de votação, com os eleitores tendo que
sufragar um dos nomes, dos dois mais votados, no dia 28 de outubro.
E como andam as
divisões de força por aqui?
Essa é a
pergunta que não deixa analistas, articulistas, especialista e, até curiosos,
sem o sossego de estar tendo que fazer projeções e buscando dados das eleições
pretéritas para tentar responder. Principalmente quando o “por aqui” é o
Município de Macapá.
É claro que os
candidatos oficiais acabaram tendo mais dificuldades para receber apoio, tanto
de partidos como financeiro, devido aos desentendimentos entre os órgãos do
Estado. Os embates entre o Governo e a Assembléia; entre a Assembléia e o
Ministério Público, trarão efeitos, alguns devastadores, sobre os candidatos
que se arriscarem ao apoio desses órgãos, principalmente da Assembleia Legislativa,
certamente a maior concentração de poder político do Estado do Amapá.
Os deputados já
perceberam que os seus discursos vão ser atropelados por avaliações, algumas
que terão dificuldades de explicar.
Michel JK, do
PSDB e Cristina Almeida, do PSB, terão que responder muitos questionamentos dos
eleitores para avançar nos números, a não ser que deixe a condução da campanha
ao comando da coligação ou do seu próprio partido. É uma desvantagem e tanto,
porque, inquestionavelmente, terão as suas teses necessariamente com defesas
que fiquem longe do cargo decorrente do mandato de deputado.
A política é
assim mesmo.
Não eleição
passada nada menos de que 4 candidatos exerciam ou tiveram exercido a função de
deputado estadual. Foi de lá que vieram Roberto Góes e Camilo Capiberibe para
as disputas do segundo turno das eleições de 2008.
Além dos
desgastes decorrentes dos desentendimentos com outros órgãos do Estado, os
deputados estaduais não conseguiram emplacar uma linha política capaz de atrair
a confiança do eleitor, além do que o eleitorado do Município de Macapá cresceu
4,23% apenas nos dois últimos anos, passando de 243.363 eleitores em 2010 para
253.659 eleitores, mais de 10 mil, suficiente para fazer a diferença em um
provável segundo turno e deixar indefinida qualquer eleição em Macapá.
Para os que não
conseguem acostumar-se com a força da democracia, mostrada pelo poder do voto,
então que comece a ficar preocupado com as dificuldades que irá encontrar para
entender o resultado.
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