Rodolfo Juarez
Tem-se
falado pouco no plano desenvolvimento urbano da cidade de Macapá e sua
influência nos aglomerados urbanos que têm impacto direto do dia-dia das
pessoas que moram na Capital do Estado.
Os
modelos não se ajustaram à velocidade das mudanças, e isso vem deixando os
gestores e técnicos que atuam na gestão do urbanismo local, sem perspectivas
que possam ser debatidas para o necessário aprimoramento.
A
Câmara de Vereadores do Município de Macapá não tem se ocupada com o tema e, é
lá, que se sentem as primeiras necessidades das pessoas que moram na cidade,
desde aos serviços públicos oferecidos até a disponibilidade de espaço para que
seja alocada população de migrantes, ou aquela resultante do próprio aumento
interno da população.
Os
planos de desenvolvimento urbano foram deixados para segundo plano quando a
Constituição Federal obrigou os municípios com mais de 20 mil habitantes ter um
Plano Diretor aprovado para servir de guia para o desenvolvimento da cidade.
Entretanto,
a Constituição não desobriga o município de cuidar do desenvolvimento urbano
daqueles que têm menos de 20 mil habitantes, bem como não anulou a
possibilidade de tratar o Plano Diretor como uma parte do Plano de
Desenvolvimento Urbano.
Por
isso, grande parte do sistema viário de Macapá está com o tempo de vida vencido
e que não volta a ter qualidade com a manutenção corretiva que se tornou a
prática das administrações que se sucedem na Prefeitura Municipal de Macapá.
Com
orçamento público anual aquém das necessidades da cidade, os problemas se
acumulam e tornam inviável definir as ações preventivas e toda a capacidade
operacional da Prefeitura está sendo voltada para as ações corretivas.
Os
complementos urbanos, praças, jardins, parques, entre tantos, estão ficando
para traz, não obstante o esforço que se faça para que as repercussões
negativas sejam exploradas por oposições políticas irresponsáveis que alardeia
o caos e prejudicam o amor próprio daqueles que gostam de Macapá.
As
ligações do centro da cidade com os distritos são, em regra, prejudicados por
ter a Prefeitura riscada do seu processo de administrar as equipes que cuidavam
das especificamente das estradas municipais que viraram responsabilidade de ninguem.
Assim, os distritos mais distantes têm dificuldades para o desenvolvimento
local avançar.
Em
Macapá se sabe que precisa fazer muita coisa para melhorar o ambiente urbano,
principalmente nas periferias, mas não sabe o que é que precisa ser feito, de quanto
tempo se precisa para fazer, e nem quanto custam esses serviços.
Bem que
os vereadores de Macapá poderiam encaminhar sugestões à Administração
Municipal, ou ao prefeito, diretamente, que contemplassem essa preocupação que
tem fundamentos técnicos, políticos,, social e administrativa suficiente para o
convencimento das necessidades das medidas.
O tempo
está exigindo a existência de, pelo menos, um programa nessa área do
desenvolvimento urbano.