domingo, 1 de setembro de 2024

A reengenharia na política

Rodolfo Juarez

Na próxima semana já estarei em Macapá se Deus quiser para acompanhar, de perto, o desenrolar do pleito eleitoral de 2024.

Sempre considerei que a eleição do prefeito e dos vereadores é de dupla importância: dela saem os novos líderes e dela também dependem a nova política. Aquela política que inova, que apresenta lógica moderna e que remoça a democracia e a coloca nos moldes dos novos tempos.

O político mais antigo tem dificuldades para interpretar o desenvolvimento da sociedade, suas novas necessidades e suas novas propostas. Não que tenham perdido o rumo da boa política, mas que se acostumara com os seus métodos. E quando os métodos não são ajustados aos procedimentos democráticos, cada vez mais se distanciam da vontade popular e de suas necessidades atuais.

Os exemplos estão por aí, em cada estado da Federação, em cada partido político e em cada maneira de desenvolver os seus métodos.

O Estado do Amapá passa, no momento, por distensão política que tende a voltar à concentração de antes, com os partidos tradicionais perdendo força e aqueles que não renovaram as suas lideranças estão fadados à grandes dificuldades para permanecer na memória até dos seus fiéis eleitores.

A força que tem hoje o União Brasil no Amapá tem muito a ver com a reformulação ideológica e organizacional a que foi recentemente submetido. A fusão do DEM com o PSL foi oportuna, pois, redirecionou um grupo político forte que atendia por DEM e que esqueceu a sigla e ganhando outras referências políticas e, até mesmo, ideológicas.

Aliás, tudo na vida funciona com reengenharia, rearrumação, reorganização, procurando sempre entender o que pode ser melhor para o grupo.

O fato é o seguinte: quem não se reinventar na política e na vida, não terá chance de vida longa e de contribuir com o seu povo e sua comunidade.

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