Rodolfo Juarez
Na próxima semana
já estarei em Macapá se Deus quiser para acompanhar, de perto, o desenrolar do
pleito eleitoral de 2024.
Sempre considerei
que a eleição do prefeito e dos vereadores é de dupla importância: dela saem os
novos líderes e dela também dependem a nova política. Aquela política que
inova, que apresenta lógica moderna e que remoça a democracia e a coloca nos
moldes dos novos tempos.
O político mais
antigo tem dificuldades para interpretar o desenvolvimento da sociedade, suas
novas necessidades e suas novas propostas. Não que tenham perdido o rumo da boa
política, mas que se acostumara com os seus métodos. E quando os métodos não
são ajustados aos procedimentos democráticos, cada vez mais se distanciam da
vontade popular e de suas necessidades atuais.
Os exemplos estão
por aí, em cada estado da Federação, em cada partido político e em cada maneira
de desenvolver os seus métodos.
O Estado do Amapá
passa, no momento, por distensão política que tende a voltar à concentração de
antes, com os partidos tradicionais perdendo força e aqueles que não renovaram
as suas lideranças estão fadados à grandes dificuldades para permanecer na memória
até dos seus fiéis eleitores.
A força que tem
hoje o União Brasil no Amapá tem muito a ver com a reformulação ideológica e
organizacional a que foi recentemente submetido. A fusão do DEM com o PSL foi
oportuna, pois, redirecionou um grupo político forte que atendia por DEM e que
esqueceu a sigla e ganhando outras referências políticas e, até mesmo,
ideológicas.
Aliás, tudo na vida
funciona com reengenharia, rearrumação, reorganização, procurando sempre
entender o que pode ser melhor para o grupo.
O fato é o
seguinte: quem não se reinventar na política e na vida, não terá chance de vida
longa e de contribuir com o seu povo e sua comunidade.
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